Na quinta-feira (20), o Hesbolá e o Amal, partido nacionalista xiita do mesmo bloco, se pronunciaram sobre a situação no Líbano após a retirada quase total das tropas israelenses do país no dia 18.
O comunicado afirma: “uma saudação de orgulho e apreço aos mártires, ao povo das aldeias fronteiriças e a todos os libaneses que se solidarizaram com eles, enfrentando as políticas e intenções do inimigo de peito aberto”.
E segue: “a contínua ocupação de grandes partes do território libanês pelo inimigo israelense é um ato de terrorismo de Estado e reflete a natureza agressiva desse inimigo e suas intenções premeditadas contra o Líbano”.
A nota conclui: “as violações israelenses são dirigidas contra a comunidade internacional e os países que patrocinam o acordo de cessar-fogo, os quais devem tomar medidas imediatas. A reconstrução do que foi destruído pela agressão israelense e o pagamento de compensações às pessoas afetadas devem ser prioridades na agenda do novo governo”.
O Hesbolá agora está focado no velório de Hassa Nasseralá, seu lendário secretário-geral assassinado por “Israel” em 2024. Será um ato político gigantesco no domingo (23).