Faixa de Gaza

Hamas: ‘Israel’ iniciou novo capítulo da limpeza étnica

Partido responsabilizou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu, pela vida dos reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza.

O movimento de Resistência Islâmica, Hamas, declarou na terça-feira (16) que a expansão da operação da ocupação na Cidade de Gaza constitui um “novo capítulo na guerra de genocídio e limpeza étnica sistemática” contra o povo da Faixa de Gaza.

Em um comunicado oficial, o movimento observou que “esses crimes, que ultrapassaram todas as normas e leis internacionais, estão sendo realizados com a cobertura política e militar explícita da administração americana”.

O grupo pediu à comunidade internacional que adote decisões e posições responsáveis e decisivas, à altura da “escala desses massacres”, e que force a ocupação a encerrar a guerra. O Hamas também conclamou as nações árabes e islâmicas, assim como os povos do mundo, a assumirem suas responsabilidades históricas, morais e humanitárias para com Gaza e sua população.

Concluindo sua declaração, o Hamas responsabilizou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu, pela vida dos reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza.

Fontes médicas em Gaza relataram que pelo menos 17 palestinos foram mortos em intensos ataques aéreos israelenses na Cidade de Gaza desde as primeiras horas de 16 de setembro.

O correspondente da emissora libanesa Al Mayadeen em Gaza confirmou que as partes do sul da Cidade de Gaza, especificamente Tsl al-Hawa e o bairro de al-Zaytoun, foram alvo de bombardeios pesados, enquanto as forças de ocupação detonaram veículos blindados armadilhados entre casas residenciais perto de Birket Sheikh Radwan.

Em 15 de setembro, caças e artilharia israelenses lançaram uma barragem de ataques por toda a Cidade de Gaza, destruindo edifícios residenciais, mesquitas, escolas e locais comerciais. Às 16h, relatórios locais indicaram que pelo menos dezenas de palestinos haviam sido mortos e muitos outros feridos, enquanto o bombardeio continuava durante a noite.

Entre os ataques mais mortais, um atingiu duas casas pertencentes às famílias Abu Leila e Abu Qinas, na junção de Abu Khousa, na Rua Al-Jalaa, em Sheikh Radwan, onde nove mortes foram confirmadas. Outras quatro pessoas foram mortas quando um ataque israelense atingiu uma aglomeração de civis na área de al-Karama, no norte da cidade.

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) alertou no domingo que a Faixa de Gaza está se transformando em um “deserto” em meio a um genocídio israelense intensificado.

Em uma publicação na plataforma X, a agência afirmou: “Gaza está sendo completamente aniquilada. Está se tornando um deserto, e parece cada vez mais imprópria para a vida humana.”

A agência acrescentou: “Crianças estão morrendo de fome. Famílias são deslocadas à força. Pessoas estão aterrorizadas”, enfatizando que, à medida que o ataque em larga escala continua, “a vontade política e a tomada de decisões são necessárias mais do que nunca”.

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