Um relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU) acusou o Estado terrorista de “Israel” de cometer atos genocidas e utilizar o estupro como tática de guerra em Gaza. O documento, resultado de uma investigação detalhada conduzida por agentes internacionais, expõe uma série de crimes monstruosos cometidos pelas forças de ocupação de “Israel” contra a população palestina que já eram sabidos, inclusive com vários tendo sido divulgados por este Diário, mas agora estão comprovados. O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) reagiu às acusações, afirmando que o relatório “comprova a natureza criminosa do regime sionista” e exigindo ações concretas da comunidade internacional.
O relatório da ONU, divulgado nesta semana, detalha uma série de violações graves dos direitos humanos cometidas por ‘Israel’ em Gaza. Os agentes destacam que as ações das FDI configuram atos genocidas, com o objetivo declarado de destruir, total ou parcialmente, o povo palestino. Entre as práticas documentadas estão execuções sumárias, bombardeios indiscriminados contra civis e a utilização de estupros como arma de guerra.
Segundo o documento, testemunhas e sobreviventes relataram casos de estupros coletivos, tortura sexual e dezenas de outras formas de agressões sexuais cometidas por soldados israelenses e seus superiores. Esses crimes, segundo a ONU, foram utilizados como tática para aterrorizar a população civil e forçar sua submissão. “A violência sexual foi empregada de forma sistemática e generalizada, com o objetivo de infligir dor e humilhação às vítimas e suas comunidades”, afirma o relatório.
Além disso, a investigação aponta que “Israel” impôs um bloqueio total a Gaza, impedindo o acesso a alimentos, água, medicamentos e outros recursos essenciais. Essa política, segundo os especialistas, visa deliberadamente causar a morte e o sofrimento em massa, caracterizando-se como um ato de genocídio. Em resposta ao relatório da ONU, o Hamas emitiu uma declaração condenando veementemente os crimes cometidos por ‘Israel’ e exigindo justiça para as vítimas. O movimento de resistência afirmou que as descobertas da ONU “comprovam a natureza criminosa do regime sionista e sua política de extermínio contra o povo palestino”. Em sua nota, acrescentam que “o relatório escancara para a comunidade internacional o descaso e os crimes contra os palestinos”, reforçando que isso exige “uma séria resposta internacional”. Na última quinta-feira (13), o Hamas intimou a Corte Internacional de Justiça de tomar medidas severas com base nas comprovações da ONU, que escancararam nada mais do que o que o Hamas já vinha dizendo havia mais de um ano.