Neste domingo, as Brigadas de Al-Qassam publicaram novo vídeo de seus combatentes atingindo veículos e posições inimigas na cidade de Khan Younis e no cidade Rafá, ambas no sul de Gaza.
No dia anterior, as Brigadas de Al-Qassam alvejaram um tanque sionista “Merkava” com um míssil antiblindado “Yassin 105”, quando o veículo se encontrava perto do cruzamento de Dawla, no sul do bairro de Al-Zaytoun, Cidade de Gaza.
Ações das Brigadas de Al-Quds (ala militar da Jiade Islâmica)
Neste domingo, as Brigadas de Al-Quds publicaram novo vídeo com cenas de seus combatentes disparando morteiros contra os invasores israelenses no leste da Cidade de Gaza.
No dia anterior, combatentes das brigadas destruíram um veículo militar sionista durante sua incursão na praça Hassan Al-Banna, no bairro de Al-Zaytoun. A operação foi realizada detonando um dispositivo altamente explosivo — que havia sido submetido a engenharia reversa.
Ações das Brigadas do Mártir Omar Al-Qasim (ala militar da Frente Democrática para a Libertação da Palestina)
Neste mesmo dia, combatentes das Brigadas de Al-Qasim que retornaram da frente de combate informaram ter detonado um dispositivo altamente explosivo, que havia sido plantando anteriormente próxima da área de Al-Barasi, na região do bairro de Al-Zaytoun, Cidade de Gaza. A operação foi realizada na sexta-feira (15) e atingiu um tanque Merkava, das forças de ocupação.
Hamas denuncia planos de ocupar cidade de Gaza e exorta unidade nacional
Também no domingo, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) publicou declaração denunciando o plano de “Israel” e ocupar a Cidade de Gaza (norte da Faixa de Gaza), afirmando que seu anúncio é “uma declaração sionista do início de uma nova onda de extermínio brutal e de operações criminosas de deslocamento de centenas de milhares de habitantes da Cidade de Gaza e dos deslocados para ela”.
O partido, que lidera a Resistência Palestina, também destacou que “estamos em um momento perigoso que exige uma postura nacional unificada para construir uma estratégia abrangente de resistência que confronte os planos criminosos voltados a arrancar nosso povo de sua terra e apagar sua identidade, bem como exortou os países árabes a enfrentaram a entidade sionista. Leia, na íntegra, a declaração do Hamas:
“A intenção do chefe do Estado-Maior do exército de ocupação terrorista de aprovar hoje planos para ocupar a Cidade de Gaza e acelerar as operações militares em seu interior constitui uma declaração sionista do início de uma nova onda de extermínio brutal e de operações criminosas de deslocamento de centenas de milhares de habitantes da Cidade de Gaza e dos deslocados para ela.
Essa declaração criminosa de cometer um grande crime de guerra na Cidade de Gaza encarna o retrato mais claro da arrogância sionista, de seu desprezo pelas leis internacionais e de sua insistência em prosseguir a guerra de extermínio que já dura mais de vinte e dois meses, sob cobertura criminosa norte-americana e em meio a um silêncio e impotência internacionais vergonhosos.
Além disso, a conversa sobre a introdução de tendas no sul da Faixa de Gaza sob o disfarce de “arranjos humanitários” é uma enganação descarada destinada a encobrir um crime brutal que a ocupação se prepara para cometer, num momento em que as Nações Unidas confirmam sua rejeição às medidas da ocupação nesse contexto, considerando-as carentes do mínimo padrão humanitário e representando um uso criminoso da pressão humanitária sobre civis para alcançar objetivos políticos e militares.
O que acontece em Gaza não está isolado da Cisjordânia, onde continuam as incursões diárias, os ataques armados de colonos e as queimas de propriedades, em um cenário que reflete a unidade do projeto sionista baseado em expulsar os palestinos de sua terra e usurpar seus direitos, conduzindo à judaização dos locais sagrados islâmicos e cristãos.
Os passos e tentativas do criminoso Netanyahu e de seu governo de deslocar nosso povo e arrancá-lo de sua terra são acompanhados pela revelação explícita de suas verdadeiras intenções de estabelecer o chamado “Grande Israel” às custas da Jordânia, Egito, Síria, Líbano, Iraque e outros. Esse plano perigoso exige e impõe apoio ao nosso povo e à sua resistência, considerando-a a primeira linha de defesa dos países árabes e islâmicos contra as ambições sionistas.
Estamos em um momento perigoso que exige uma postura nacional unificada para construir uma estratégia abrangente de resistência que confronte os planos criminosos voltados a arrancar nosso povo de sua terra e apagar sua identidade. Os países árabes e islâmicos também enfrentam o imperativo de adotar medidas claras para enfrentar essa entidade fascista à luz de seus projetos declarados que têm como alvo os aíses e povos da região.”





