O Hamas se pronunciou nesta sexta-feira (3) sobre as discussões com o Fatá no Egito para criar um comitê conjunto que possa governar a Faixa de Gaza após a guerra.
O partido palestino declarou que sempre respondeu positivamente aos esforços egípcios, apoiados por países islâmicos e árabes, para formar um comitê de apoio comunitário destinado a lidar temporariamente com os assuntos da Faixa de Gaza. Este comitê teria como referência política um decreto presidencial palestino e enfatizaria que Gaza é parte integrante da Palestina.
O comunicado emitido pelo movimento de Resistência Palestino destacou também “um passo importante à frente com o movimento Fatá sob o apoio do Egito para formar [o comitê], alcançando acordos com diversas forças nacionais, organizações, figuras e eventos sobre várias sugestões para membros com competências nacionais e profissionais, que foram entregues aos irmãos no Egito”.
“Reafirmamos nossa prontidão para implementar qualquer um dos acordos que alcançamos nacionalmente, e estamos abertos a qualquer fórmula que unifique nosso povo e instituições e restaure a relevância de nosso sistema político“, afirmou o movimento de Resistência.
A Resistência destacou “mostramos grande flexibilidade para alcançar acordos e consensos nacionais, seja por meio dos sucessivos acordos do Cairo, na Argélia ou até mesmo na Rússia e na China, e buscamos diligentemente sua implementação”.
Concluindo seu comunicado, o Hamas enfatizou que a terra e a causa palestinas enfrentam riscos de apagamento e aniquilação, e apelou à unidade, coesão e unificação de todas as forças nacionais palestinas para formar uma resistência abrangente em resposta aos desafios e ameaças à sua existência.
O comitê unificado é importante pois faz parte também do acordo de cessar-fogo. A participação do Fatá em Gaza também é importante para “Israel” se retirar do território.