O Egito anunciou, por meio da emissora libanesa Al Mayadeen, que começaram as negociações mediadas para discutir um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
As conversas indiretas entre o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e a ocupação israelense tiveram início em Sharm El-Sheikh, no Egito, dando o pontapé inicial nas discussões sobre um possível acordo.
O lado palestino busca garantias claras e vinculantes para um cessar-fogo, dado o histórico de descumprimento de acordos anteriores pela ocupação israelense.
A resposta oficial do partido à proposta de cessar-fogo de Trump concordou com a entrega de todos os cativos israelenses, conforme o plano de troca descrito na proposta, mas condicionou “outras questões, relativas ao futuro da Faixa de Gaza e aos direitos inalienáveis do povo palestino, a uma posição nacional unificada e de acordo com as leis e resoluções internacionais relevantes”.
Isso ocorreu logo após um anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, no domingo (5), declarando que “Israel” concordou com uma linha de retirada inicial em Gaza como parte das negociações em andamento para um cessar-fogo no território.
Em uma publicação no Truth Social, Trump afirmou que a proposta, que foi compartilhada com o Hamas e aguarda confirmação para um cessar-fogo imediato e uma troca simultânea de cativos e prisioneiros, também estabeleceria as condições para a fase subsequente de retirada, levando a guerra ao que ele chamou de “o fim desta catástrofe de 3.000 anos.”





