As Brigadas al-Qassam, braça armado do Hamas, afirmaram que lançaram uma barragem de foguetes M90 Maqadma contra Telavive, capital do Estado terrorista de “Israel”, em resposta aos massacres cometidos pelos sionistas contra civis na Faixa de Gaza desde terça-feira (18).
As Forças de Ocupação de “Israel” confirmaram a detecção de três foguetes lançados de Gaza em direção ao centro da Palestina ocupada, acionando sirenes em Telavive, Gush Dan e assentamentos vizinhos.
A imprensa israelense informou que vários locais onde estilhaços de foguetes caíram em Rishon LeZion foram identificados, acrescentando que as Forças de Ocupação israelenses estavam trabalhando para neutralizá-los.
A imprensa também relatou que as sirenes foram acionadas devido aos foguetes lançados de Gaza na área de Gush Dan, levando à suspensão dos pousos e decolagens no Aeroporto Ben Gurion. De acordo com os relatos, “os aviões estão agora sobrevoando sem serem autorizados a pousar ou decolar”.
Isso ocorreu depois que as sirenes soaram por toda a Palestina ocupada, incluindo Telavive e Jerusalém Ocidental, após uma operação com um ataque de míssil balístico originada no Iêmen.
Especula-se que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netaniahu tenha sido escoltado até um abrigo antibomba durante os ataques. Colonos também correram para áreas seguras, sendo que 13 ficaram feridos devido a pisoteamentos.
Mais tarde, o porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, o Brigadeiro General Iahia Saree, anunciou que a Força de Foguetes do país disparou um míssil hipersônico Palestina-2 contra o Aeroporto Ben Gurion em resposta aos massacres em andamento contra os palestinos por parte de “Israel”.
Saree também mencionou que várias ramificações das forças armadas do país realizaram ataques coordenados contra o porta-aviões americano USS Harry S. Truman e outros navios no Mar Vermelho. Este foi o segundo ataque lançado pelo Iêmen desde o reinício da guerra genocida israelense contra a Faixa de Gaza, o que também coincide com os ataques liderados pelos Estados Unidos contra o Iêmen.
Governado pelo partido revolucionário Ansar Alá, o Iêmen tem demonstrado uma solidariedade inabalável com o povo palestino. Apoiado em mobilizações gigantescas, o partido tem lutado lado a lado com o Hamas pelo fim do genocídio.
Na terça-feira, o Ansar Alá também havia disparado um míssil balístico em direção a “Israel”. O partido também afirmou que expandiu seu alcance de alvos nos próximos dias em retaliação pelo rompimento do cessar-fogo em Gaza por “Israel”.
O Ansar Alá realizou mais de 100 ataques contra navios desde que a guerra genocida de “Israel” contra Gaza começou no final de 2023. Na quarta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovou seu apelo para que o Irã termine seu apoio ao Ansar Alá, prometendo que o grupo iemenita será derrotado por seu governo.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou na quinta-feira que os ataques dos Estados Unidos no Iêmen foram um “crime que deve ser interrompido“.
“Este ataque contra o povo do Iêmen, contra os civis iemenitas, também é um crime que deve ser interrompido”, disse Khamenei, de acordo com um vídeo publicado em seu portal.
Abu Obeida, o porta-voz militar das Brigadas al-Qassam, pediu, nesta quinta-feira, que todas as pessoas livres da comunidade muçulmana se unissem na batalha em defesa da Mesquita de Al-Aqsa e continuassem a apoiar Gaza contra a arrogância de “Israel” para forçar a entidade sionista a interromper sua agressão em andamento.
Em seu canal oficial no Telegram, Abu Obeida também estendeu saudações “aos nossos irmãos sinceros no Iêmen pelo seu posicionamento honroso e seu apoio direto aos seus irmãos em Gaza, apesar do pesado preço que pagam por sua lealdade à Al-Aqsa e à Palestina”.
Em uma declaração emocionante, Obeida declarou que, “hoje, os mísseis do Iêmen se cruzaram com os de Gaza nos céus sobre Telavive, reafirmando que Gaza não está sozinha e que atrás dela estão homens livres da comunidade muçulmana que nunca a entregarão aos seus inimigos arrogantes”.