Faixa de Gaza

Hamas: desarmamento está fora de questão

"A entrega de armas proposta está fora de questão e não é negociável", disse dirigente do grupo guerrilheiro

O desarmamento do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) como parte do plano de paz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para Gaza, está “fora de questão”, disse um alto dirigente do Hamas à agência AFP neste sábado (11).

“A entrega de armas proposta está fora de questão e não é negociável”, disse o dirigente, rejeitando a declaração de Trump de que a questão do desarmamento do Hamas seria abordada na segunda fase do cessar-fogo em Gaza.

De acordo com o plano de 20 pontos, os membros do Hamas que desativarem suas armas têm anistia prometida e terão permissão para deixar Gaza.

Isso ocorre no momento em que o acordo de cessar-fogo se consolida no enclave palestino, com uma sensação de normalidade retornando à medida que os palestinos voltam para suas cidades natais após o fim da guerra de dois anos em Gaza.

A Defesa Civil de Gaza disse no sábado que mais de 500 mil pessoas retornaram à cidade de Gaza desde que um cessar-fogo entrou em vigor no dia anterior. Mahmud Bassal, porta-voz da defesa civil de Gaza, disse: “mais de meio milhão de pessoas retornaram a Cidade de Gaza desde ontem”.

Isso ocorre quando os esforços de resgate começam a revelar o verdadeiro número de mortos da guerra israelense em Gaza, com as autoridades adicionando centenas de novos mártires que não foram recuperados anteriormente sob fogo israelense.

O Ministério da Saúde de Gaza anunciou em 11 de outubro que os hospitais em toda a Faixa de Gaza haviam recebido 151 mártires em 24 horas, que incluíam 116 corpos recuperados de sob os escombros, além de 72 feridos.

De acordo com o Ministério, o número total de mortos agora chegou a 67.682, e 170.033 outros ficaram feridos desde que a guerra começou em 7 de outubro de 2023.

No sábado, Bassal anunciou que o número de pessoas desaparecidas na Faixa de Gaza é de 9.500, após 735 dias de guerra implacável no enclave sitiado.

Enquanto isso, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) relatou que a agressão israelense em curso resultou no deslocamento em massa da população de Gaza, com muitas famílias sendo forçadas a se mudar várias vezes devido ao bombardeio contínuo.

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