As Brigadas Al-Qassam, o braço militar do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), anunciaram no sábado (13) o martírio do comandante sênior Raed Saeed Saad, conhecido como Abu Muadh, após o que descreveram como um assassinato perpetrado pela ocupação israelense.
Em um comunicado militar, as Brigadas disseram que o assassinato constituiu uma “violação flagrante do acordo de cessar-fogo”, acrescentando que Abu Muadh teve uma “longa e distinta jornada de sacrifício e dedicação” em vários campos da resistência. O grupo disse que ele se tornou líder do aparato de fabricação militar de Al-Qassam, que descreveu como um pilar central nas operações de 7 de outubro e durante os confrontos com a ocupação israelense durante a Operação Dilúvio de Al-Aqsa.
O comunicado acusou a ocupação de “cruzar todas as linhas vermelhas” através do ataque a comandantes e da continuação dos ataques na Faixa de Gaza. Também responsabilizou os Estados Unidos e mediadores, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo que descreveu como repetidas violações.
As Brigads Al-Qassam enfatizaram que “o direito de responder à agressão da ocupação é garantido”, afirmando: “é nosso direito nos defendermos por todos os meios”. O grupo acrescentou que um novo comandante foi nomeado para assumir as funções anteriormente exercidas por Abu Muadh, sublinhando que “o caminho da jihad não será interrompido” e que a morte de líderes apenas fortalecerá a determinação da resistência.
Em um comunicado separado, o Hamas lamentou a morte de Raed Saeed Saad e dos combatentes que foram martirizados ao seu lado, nomeando Riyad al-Labban, Abdul Hai Zaqout e Yahya al-Kayali. O grupo disse que eles foram martirizados após uma “longa jornada de jihad, resistência e defesa da Palestina e de seu povo”.
O Hamas disse que o comandante morto havia sobrevivido a várias tentativas de assassinato durante sua carreira, o que, segundo o grupo, apenas aumentou sua determinação em continuar o projeto de resistência contra a ocupação.





