Desde que o mais recente cessar-fogo entrou em vigor, forças de segurança do governo da Faixa de Gaza, que é liderado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), vem realizando operações para restabelecer a ordem no enclave palestino.
Nestas operações, as forças de segurança vêm combatendo as gangues que colaboraram com “Israel” em sua guerra genocida contra o povo palestino e contra a Resistência.
Conforme noticiado pelo canal de comunicação Resistance News Network (RNN), neste sábado (11), as forças de segurança da Resistência prenderam, no norte da Faixa de Gaza, 17 indivíduos pertencentes a uma milícia apoiada pelos sionistas, incluindo um vice-líder da gangue.
Neste mesmo dia,, membros da gangue de Yasser Abu Shabab detiveram, no bairro de Tal Al-Zaatar (em Jabalia, norte de Gaza), funcionários médicos no Hospital Awda, enquanto confrontavam as forças de segurança.
Vídeo divulgado no dia seguinte, domingo (12), registrou novos confrontos armados entre as forças de segurança da resistência e os criminosos colaboradores A ação para combater os traidores ocorreu no bairro de Al-Sabra, na Cidade de Gaza.
Neste mesmo dia, Ministério do Interior e da Segurança Nacional em Gaza anunciou a abertura de um período de anistia geral para membros de gangues criminosas que não tenham se envolvido em homicídios durante a guerra genocida perpetrada por “israel”.
Conforme noticiado por RNN, o período de anistia exige que os indivíduos se apresentem aos serviços de segurança dentro de uma semana, a partir de 13 de outubro de 2025, para regularizar sua situação legal e restaurar a ordem pública. Caso não se apresentem, serão perseguidos pelos serviços de segurança, que aumentaram significativamente seu efetivo nos últimos dias.
Também no domingo, as famílias da Cidade de Gaza emitiram um comunicado confirmando seu total apoio ao Ministério do Interior e aos serviços de segurança em seus esforços para restaurar a ordem e a segurança.
Segundo noticiou RNN, o comunicado enfatizou que a imposição da ordem é um dever nacional, necessário para a estabilidade da comunidade após a recente agressão. O canal de comunicação acrescenta que as famílias convocaram todos os cidadãos a cooperarem plenamente com o aparato de segurança e a rejeitarem o caos, afirmando que Gaza se recuperará, apesar das tentativas da ocupação de causar perturbações.
No mesmo dia, foi noticiado que as forças de segurança da resistência concluíram duas operações bem-sucedidas contra milícias de colaboradores e foras‑da‑lei na Faixa de Gaza.
A primeira missão teve como alvo uma milícia criminosa no bairro de Al-Sabra, na Cidade de Gaza, onde as forças de segurança assumiram o controle da área antes de eliminar e prender dezenas de militantes, noticiou RNN, acrescentando que fontes em Gaza confirmaram que o grupo havia se recusado a se entregar às forças de segurança em troca de anistia.
O já citado canal de comunicação informou que a segunda missão teve como alvo uma milícia em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Dando maiores detalhes, informou que mais de cinquenta e oito membros da milícia foram presos após intensos confrontos, acrescentando que um membro, confirmado como espião da ocupação, foi executado.
RNN acrescentou, reproduzindo informações repassadas por membro do aparato de segurança, que o colaborador que foi executado era responsável pelo recrutamento de habitantes de Gaza para a milícia de Yasser Abu Shabab, líder de milícia contrarrevolucionária criada e financiada por “israel”.
Já nesta segunda-feira (13), a Força “Rade”, vinculada à Segurança da Resistência em Gaza, emitiu informe sobre as operações de segurança em Gaza, para combater os contrarrevolucionários e restaurar a ordem depois do caos provocado por “israel”. Leia na íntegra:
“Continuamos nossa campanha abrangente e a execução de operações de segurança de grande alcance em todos os governatorados da Faixa de Gaza, resultando na prisão de um grande número de colaboradores e elementos fora da lei.
Afirmamos a continuidade das investigações e a busca pelos envolvidos na Cidade de Gaza, onde os locais da milícia armada foram controlados e operações de varredura e prisão foram realizadas contra elementos que participaram de tiroteios, assassinato de deslocados e ataques a civis.
Na parte central da Faixa, os serviços de segurança realizaram uma operação precisa que resultou na prisão de um grupo de foras‑da‑lei, cuja participação em disparos contra combatentes da resistência e membros dos serviços de segurança foi comprovada. Eles foram encaminhados às autoridades judiciais competentes para que as medidas legais necessárias sejam tomadas.
No sul da Faixa, várias pessoas envolvidas em cooperação com uma milícia armada e no recrutamento de colaboradores durante o período de guerra foram detidas. Elas permanecem sob custódia para a conclusão dos procedimentos de segurança e judiciais em conformidade com a lei.
Qualquer pessoa comprovadamente envolvida em cooperação com o inimigo ou na prática de crimes será encaminhada às autoridades judiciais para que as medidas legais cabíveis sejam aplicadas.
Por fim, a Força “Rade” está determinada a impor a ordem e erradicar gangues e milícias, prometendo desferir um golpe com punho de ferro contra qualquer um que ameace a segurança da frente interna”.





