O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) afirmou que não permitirá que “Israel” imponha novas condições sob fogo, alertando que os ataques recentes representam uma grave violação do acordo de cessar-fogo em Gaza.
Em um comunicado oficial na quarta-feira (29), o partido enfatizou que a escalada israelense em curso na Faixa de Gaza revela claramente uma intenção de sabotar o acordo de cessar-fogo assinado em Sharm el-Sheikh sob os auspícios do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Hamas responsabilizou totalmente a ocupação sionista pela perigosa escalada e suas consequências, alertando que a agressão continuada ameaça o colapso do frágil cessar-fogo. O movimento acrescentou que as organizações da Resistência em Gaza permanecem unificadas e totalmente comprometidas com os termos do acordo, ao mesmo tempo em que prometem não permitir que “Israel” altere o acordo através de força militar.
“O mundo precisa perceber que o sangue de nossas crianças e mulheres não é barato”, diz o comunicado, enfatizando a prontidão da resistência para responder às violações.
O Hamas também confirmou não ter nenhuma conexão com o incidente de tiroteio em Rafá, no sul de Gaza, reiterando seu compromisso com o cessar-fogo e acusando a ocupação de fabricar pretextos para justificar a agressão continuada.
O partido descreveu o bombardeio de áreas civis em Gaza pelo exército israelense como uma violação flagrante do acordo, alertando que as ações da ocupação podem levar a uma escalada incontrolável.
O Hamas criticou veementemente o apoio contínuo do governo dos EUA à ocupação, descrevendo-o como uma parceria ativa no derramamento de sangue do povo palestino. O comunicado condenou o silêncio e a cumplicidade dos Estados Unidos, dizendo que isso incentiva diretamente a continuação dos ataques a Gaza.
À medida que a situação no terreno se deteriora, o Hamas alertou que o acordo de cessar-fogo, intermediado sob o presidente Donald Trump, corre sério risco de colapso. O movimento da Resistência reafirmou que, embora permaneça comprometido com o acordo, não ficará passivo diante da agressão e das violações continuadas.
Isso ocorre depois que a ocupação israelense realizou uma série de ataques contra a Faixa de Gaza, violando o acordo de cessar-fogo e matando pelo menos 100 palestinos.





