Nesta terça-feira (8), o jornal The New York Times (NYT), do imperialismo norte-americano, publicou matéria expondo como a guerra fracassada contra o Iêmen dificulta que os EUA se preparem para eventual agressão contra a China.
Segundo o jornal, citando assessores do Congresso dos EUA em condição anônima, comandantes norte-americanos “estão cada vez mais preocupados que o Pentágono em breve precisará mover armas de precisão de longo alcance de estoques na região da Ásia-Pacífico para o Oriente Médio”, o que “ocorre devido à grande quantidade de munições que os Estados Unidos estão usando em uma campanha de bombardeio no Iêmen”.
Em razão disso, “autoridades militares americanas dizem que o Pentágono pode precisar recorrer aos estoques na Ásia para repor suprimentos no Oriente Médio”, conforme informado pelos assessores.
O jornal destaca algo que já havia noticiado anteriormente, isto é, que “o Pentágono usou cerca de US$200 milhões em munições somente nas três primeiras semanas” da nova campanha de bombardeio contra o Iêmen, tendo já gasto mais de US$1 bilhão, um consumo “muito maior do que o Pentágono havia divulgado publicamente”, considerando despesas operacionais e com pessoal.
Além do rápido e alto consumo de munições pesadas, os assessores ouvidos pelo NYT afirmam que os problemas enfrentados pelo imperialismo em sua guerra de agressão contra o Iêmen, para sustentar “Israel” e o genocídio na Palestina, não se limitam ao alto e rápido consumo de munições. Há igualmente o deslocamento de embarcações de guerra, retirando-as das proximidades da China para enviá-las ao Mar Vermelho e arredores, onde as Forças Armadas do Iêmen realizam bloqueios contra embarcações israelenses ou destinadas a “Israel”.
Dessa forma, “a prontidão dos EUA no Pacífico também está sendo prejudicada”, informa o jornal, acrescentando que “os navios e aeronaves americanos, bem como os militares que neles trabalham, estão sendo pressionados a um ritmo operacional que os militares chamam de alto. Até mesmo a manutenção básica dos equipamentos se torna um problema nessas condições extenuantes”.
Ainda, o NYT destaca declarações recentes do chefe do Pentágono, Pete Hegseth, e de Elbridge A. Colby (que deverá se tornar chefe de política do órgão), “que disseram que os Estados Unidos devem priorizar o fortalecimento de suas forças na região da Ásia-Pacífico para deter a China, que está rapidamente aumentando seu arsenal militar e nuclear”.
Apesar dos altos gastos com a intensa e criminosa campanha de bombardeio contra o Iêmen, as forças iemenitas continuam reagindo à agressão imperialista, atacando porta-aviões dos EUA e bloqueando embarcações sionistas.