Canadá

Grupo dos 7 maiores criminosos do mundo declara apoio a ‘Israel’

Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou a declaração e reafirmou que quem começou a agressão foi "Israel"

Nesta segunda-feira (16) os líderes do G7, reunidos em Kananaskis, no Canadá, emitiram uma declaração conjunta afirmando que o Estado fictício de “Israel” tem o direito de se defender do que eles chamam de agressão iraniana. Os líderes do G7 são: Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, isto é, as principais potências imperialistas do mundo.

No documento, os países destacaram que além do suposto direito de defesa de “Israel” diante da retaliação iraniana, a República Islâmica é a principal “fonte de instabilidade e terror na região”.

“Afirmamos que Israel tem o direito de se defender. Reiteramos nosso apoio à segurança de Israel”, disse o texto. “Deixamos claro em todos os momentos que o Irã nunca poderá ter uma arma nuclear.”

Por outro lado, o Irã condenou a declaração dos líderes do G7. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores iraniano afirmou que o texto teve “retórica unilateral” e ignorou a “verdadeira fonte da escalada” nas hostilidades – segundo o governo islâmico, os ataques israelenses.

A nota também aponta que a declaração conjunta desconsiderou “a flagrante agressão de Israel” e os “ataques ilegais à nossa infraestrutura nuclear pacífica”, bem como bombardeios a áreas residenciais e a morte de civis.

“Os Estados-membros do G7, em particular os três membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, devem assumir sua responsabilidade legal e moral em relação a um ato flagrante de agres são contra um membro da ONU. Eles precisam dar nome aos bois. A guerra de agressão de Israel contra o Irã é um golpe prejudicial à Carta da ONU e ao direito internacional baseado nela”, acrescentou o Ministério de Relações Exteriores do Irã.

O presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva embarcou nesta segunda pela manhã rumo ao Canadá para participar da cúpula na terça (17). Embora o Brasil não figure como membro oficial do grupo, Lula vem recebendo convites sistemáticos para os encontros desde seu retorno ao poder, no início de 2023, como forma de ceder sua autoridade política junto aos trabalhadores dos países desenvolvidos aos decrépitos governos imperialistas.

Já o presidente norte-americano Donald Trump, deixará a cúpula do G7 mais cedo e retornará a Washington antes do término do encontro. “Muito foi realizado, mas devido ao que está acontecendo no Oriente Médio, o presidente Trump partirá esta noite, após o jantar com os chefes de Estado”, disse a secretária de imprensa Karoline Leavitt no X.

Não segredo para ninguém que esses sete líderes do G7 são os verdadeiros responsáveis pelos atentados covardes da ditadura sionista contra a República Islâmica do Irã. O fato de apoiarem por escrito as ações criminosas de “Israel” deixa claro a nulidade de toda propaganda para tolos encampada por setores de esquerda mundo afora, de que estaria em marcha no mundo uma suposta luta entre “democracia e fascismo”.

Ou seja, esse apoio oficial mostra que não existe essa falácia.  Os países caracterizados pela esquerda como “democráticos”, “civilizados”, etc. são as piores ditaduras da história, financiadoras do genocídio em Gaza e de toda a barbárie sionista, contra o Irã e vários outros países árabes.

Além do mais, todos esses países (G7) ditos democráticos estão em uma escalada de repressão gigantesca contra cidadãos de seus próprios países em manifestações contra o extermínio da população palestina em Gaza, seja nas ruas ou nas redes sociais. Não apenas apoiam o genocídio, mas tentam calar todos que se levantam contra, sob pretextos tão cínicos e mentirosos como a defesa de “Israel”.

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