Nesta segunda-feira (27), os operários da Berliner Verkehrsbetriebe (BVG) iniciaram o primeiro dia de sua greve de advertência, com rumores de ainda mais agitação por vir. A greve, organizada pelo sindicato Verdi, chama a atenção para as difíceis condições financeiras enfrentadas pelos trabalhadores da BVG, tudo isso no contexto de negociações intensas por aumentos salariais.
A greve, que começou às 3h da manhã de segunda-feira e está programada para continuar até as 3h da manhã de terça-feira (28), paralisou todos os serviços de U-Bahn, bondes e muitos ônibus na cidade. As consequências imediatas são substanciais, enquanto os 16.600 trabalhadores esperam negociar melhores condições, principalmente solicitando aumentos de €750 em seus salários mensais.
“As ruas de Berlim estão lotadas, e eu nunca imaginei que teria que dirigir para o trabalho hoje“, comentou um passageiro em uma rota mais longa.
Por outro lado, Jeremy Arndt, do Verdi, enfatizou: “os últimos ônibus noturnos estavam a caminho do depósito quando a greve começou“.
A diretora de Recursos Humanos da BVG, Jenny Zeller-Grothe, afirmou: “a demanda atual do Verdi não é viável”, se chocando diretamente com a greve.
O sindicato deve ampliar a mobilização para mais do que uma greve de um dia. É preciso paralisar os transportes até que todas as conquistas dos trabalhadores sejam alcançadas.