Movimento operário

Greve dos petroleiros atinge 100% da Bacia de Campos e refinarias

FUP e Sindipetro informam adesão total em 28 plataformas da Bacia de Campos e ampliação para refinarias

A greve dos petroleiros da Petrobrás alcançou 100% de adesão nas plataformas da Bacia de Campos, segundo o Sindipetro Norte Fluminense e a Federação Única dos Petroleiros (FUP). De acordo com as entidades, 28 plataformas estão em greve, em um movimento que a categoria descreve como um dos mais fortes dos últimos anos.

Em nota, o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, afirmou que “a forte e crescente adesão à greve mostra a disposição de luta pela retomada dos direitos perdidos, pela valorização dos trabalhadores e por uma Petrobrás forte, pública e a serviço do povo brasileiro”.

O Sindipetro citou que a Bacia de Campos abriga campos como Marlim e Roncador. Dados da ANP indicam produção de cerca de 750 mil barris/dia em outubro na bacia, de um total superior a quatro milhões de barris/dia no País, incluindo outras empresas. Roncador teria produzido cerca de 80 mil boed/dia, e Marlim, 76 mil boed/dia.

Nesta quarta-feira (17), a mobilização ganhou visibilidade com ato a partir das 6h em frente ao Portão de Cabiúnas, em Macaé (RJ), em protesto contra a falta de avanços nas negociações com a gestão da estatal. O Terminal de Cabiúnas é centro de processamento e escoamento, recebendo gás e petróleo da Bacia de Campos e do pré-sal.

A FUP informou que, com a entrada da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e do Terminal de Suape (PE), nove refinarias de suas bases passaram a integrar o movimento. A paralisação atinge também nove refinarias, 13 unidades da Transpetro, quatro termelétricas e duas usinas de biodiesel, além de campos terrestres da Bahia, a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB), a Estação de Compressão de Paulínia (TBG) e a sede administrativa da Petrobrás em Natal (RN).

A Petrobrás afirmou que mobilizou equipes de contingência e disse que, “até o momento”, não houve impacto na produção, com abastecimento garantido. As entidades sindicais, por outro lado, denunciaram práticas “ilegais” de gestores para dificultar a liberação de trabalhadores, com relatos de permanência forçada por mais de 60 horas em unidades como a Reduc (RJ) e a Regap (MG). Segundo a FUP, sindicatos acionaram a Justiça e órgãos de fiscalização, e o Ministério do Trabalho realizou diligência na Reduc para verificar condições de saúde e habitabilidade dos trabalhadores retidos. A Petrobrás declarou respeitar o direito de manifestação e disse manter-se aberta ao diálogo.

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