Minas Gerais enfrentou em 2024 a maior epidemia de dengue de sua história, com 1.374.633 diagnósticos e 1.124 mortes, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Em comparação a 2023, o número de mortes sextuplicou, e os casos quadruplicaram, revelando um avanço sem precedentes da doença. Pela primeira vez, o estado ultrapassou a marca de 1 milhão de casos em um único ano, com uma média de 3.766 notificações diárias e uma morte a cada 7 horas e 47 minutos.
A chikungunya, também transmitida pelo Aedes aegypti, teve crescimento alarmante em Minas Gerais em 2024, com 145.976 diagnósticos e 123 mortes. Os casos aumentaram 87,4%, enquanto as mortes triplicaram em relação a 2023, quando foram registrados 45 óbitos e 77.887 casos. Em média, 399 pessoas se infectaram por dia, com uma morte a cada três dias, indicando o impacto crescente dessa doença.
As declarações do secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, no início do ano, já previam a calamidade. O governo bolsonarista de Zema (Novo), avisado pelo seu próprio secretário, não fez nada. A epidemia de dengue é nacional, mas o caráter da doença pode ser resolvido no âmbito estadual. Além disso, o governo Zema já está em Minas Gerais destruindo a saúde pública desde 2019.
Esse é o exemplo perfeito de governo neoliberal bolsonarista. Deixar a população morrer de uma doença típica de países miseráveis. Uma doença que já poderia ser erradicada caso os banqueiros não roubassem todo o orçamento da saúde pública todos os anos.