O partido ortodoxo Judaísmo Unido da Torá (UTJ, na sigla original) renunciou à coalizão do premiê Benjamin Netaniahu em “Israel”, em 14 de julho, reduzindo sua maioria no Knesset (o parlamento sionista) a 61 cadeiras. A crise, desencadeada por disputa sobre isenção de serviço militar para a comunidade haredi (ortodoxa), que tem na atividade militar uma objeção fruto da consciência, revela a fragilidade do governo. “O projeto de lei ameaça nossa dedicação aos estudos religiosos”, declarou Yitzhak Goldknopf, líder do UTJ, que já havia renunciado há um mês.
Seis dos sete deputados do UTJ entregaram cartas de renúncia, aprofundando a crise terminal no gabinete de Netaniahu. “A isenção é essencial para nossa comunidade”, disse um porta-voz do partido.
A Suprema Corte de “Israel” ordenou o fim das isenções, intensificando o conflito com os militares em guerra em Gaza. A instabilidade ameaça o governo, que enfrenta pressões internas e externas em um momento de tensões crescentes.





