Brasil

Governo Lula rompe com consórcio internacional sionista

Desde 2021, Brasil mantinha status de país observador da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA)

lula

O governo Lula retirou oficialmente o Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), um consórcio internacional voltado para a promoção do sionismo disfarçada de “memória do Holocausto”. Desde 2021, o Brasil mantinha status de país observador na IHRA.

A decisão, mantida em sigilo pelo Palácio do Planalto (sede do governo brasileiro), foi revelada pelo Ministério das Relações Exteriores da entidade sionista nesta quinta-feira (25). O Itamaraty, questionado, não negou a saída.

A reação de “Israel” foi imediata e furiosa. Em nota publicada no X, o Ministério das Relações Exteriores do regime classificou a medida como “imprudente e vergonhosa”. Cinicamente, afirmou que o Brasil está “se voltando contra o Estado judeu” em um momento de “luta pela existência”, e declarou que a decisão representa “uma profunda falha moral”.

A resposta agressiva do regime reflete a insatisfação com a crescente adesão de países à ação movida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), que acusa “Israel” de genocídio contra o povo palestino. A retirada do Brasil da IHRA foi acompanhada da adesão à iniciativa, fortalecendo o processo judicial contra a política de extermínio do Estado sionista. A crise causada pelos crimes de guerra de “Israel” é tão grande que países que financiam diretamente o genocídio, como a França, estão sendo obrigados a reconhecer, ainda que de maneira demagógica, o Estado da Palestina.

A IHRA tem sido usada pelo sionismo como ferramenta de repressão à denúncia dos crimes cometidos por “Israel”. O grupo tenta redefinir o antissemitismo para incluir qualquer crítica ao Estado sionista, visando calar movimentos de solidariedade à causa palestina e silenciar a oposição internacional ao genocídio.

Ao romper com a entidade, o governo Lula sinaliza um passo, ainda que tímido, de distanciamento da diplomacia pró-imperialista e pró-sionista que vem adotando no que diz respeito à guerra na Faixa de Gaza. A medida, no entanto, contrasta com outras posições ambíguas e com a manutenção de relações diplomáticas e comerciais com o regime genocida.

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