No último dia 6 de janeiro, um soldado israelense, procurado por crimes de guerra cometidos contra o oprimido povo palestino, conseguiu escapar do Brasil após a divulgação de que a Justiça Federal abriria uma investigação contra o sionista. O caso demonstrou, mais uma vez, que o aparelho estatal brasileiro está sob controle de interesses estrangeiros, particularmente aos da ditadura sionista. Enquanto o criminoso de guerra fugia sem qualquer dificuldade, possivelmente ajudado pela Polícia Federal (PF), o governo Lula assistiu a mais um exemplo de sua desmoralização, do como se encontra refém de uma burocracia estatal que atua como uma extensão do MOSSAD, o criminoso serviço secreto de “Israel”.
A perseguição ao brasileiro Lucas Passos é um contraste absurdo com a fuga do soldado israelense. Desde 2023, Passos está preso no Brasil sob ordens do serviço secreto sionista (aqui, de maneira pública), por “crimes” que incluem visitar o Líbano e realizar pesquisas online sobre o Hesbolá.
O brasileiro foi detido assim que desembarcou em solo nacional, vindo do Líbano, em uma demonstração clara de que, quando quer, a Polícia Federal é perfeitamente capaz de controlar entradas e saídas no País. O contraste entre o tratamento dado a um cidadão brasileiro e a permissividade para com um criminoso internacional não pode ser ignorado.
Esses episódios refletem uma ameaça à soberania nacional. A burocracia brasileira, longe de atuar em nome dos interesses do País, é mais rigidamente controlada por “Israel” do que pelo próprio governo Lula.
Isso mostra que a soberania nacional está gravemente comprometida, com setores inteiros do Estado funcionando como ferramentas de potências estrangeiras. Não se trata apenas de um problema burocrático, mas de uma verdadeira agressão contra o povo brasileiro e sua independência, uma situação insustentável que exige resposta imediata.
O caso também escancara que o governo Lula, eleito pelo povo, não governa de fato. A Polícia Federal é apenas um dos órgãos que escapam ao controle do governo. Durante os anos da Lava Jato, a PF não apenas operou como um instrumento da direita brasileira e do imperialismo norte-americano, mas protagonizou ataques diretos contra o governo petista. Agentes da PF, à época, chegaram a praticar tiro ao alvo com retratos da então presidenta Dilma Rousseff.
Para enfrentar essa conjuntura de submissão e sabotagem, o governo Lula precisa romper com a frente ampla que facilita a infiltração da direita ligada ao imperialismo. Essa aliança não apenas desmoraliza o governo, mas prepara as bases para sua eventual queda.
O caminho seguro a ser tomado para evitar esse desfecho é uma guinada à esquerda, que comece por enfrentar o sionismo e atenda às demandas populares. Isso exige mobilizar o povo brasileiro, como tem feito o presidente Nicolás Maduro na Venezuela, colocando a luta popular no centro da política.
O governo Lula tem a responsabilidade histórica de expurgar a influência estrangeira dos órgãos do Estado brasileiro e chamar o povo à luta pela verdadeira soberania nacional. Sem isso, continuará refém de interesses que não representam o Brasil, mas sim seus algozes.