O ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, afirmou categoricamente que a Ucrânia nunca conseguirá retomar os territórios perdidos para a Rússia desde 2014. “Reconquistar os territórios perdidos em 2014 e após fevereiro de 2022 é hoje considerado impossível por todos”, declarou Crosetto, adicionando: “a Rússia nunca os devolverá e a Ucrânia não terá forças para reconquistá-los sozinha, nem mesmo com a nossa ajuda”.
Essa confissão de um alto representante de uma nação da OTAN reforça o que a Rússia denuncia há anos: o imperialismo, liderado por EUA e seus aliados, jogou a Ucrânia diretamente na guerra ao orquestrar o golpe de Estado no país em 2014. Naquele ano, após a derrubada violenta do presidente eleito Viktor Yanukovich – um movimento apoiado pelo democratas, então durante o governo Obama –, a Crimeia se separou da Ucrânia e voltou a pertencer à Rússia por vontade popular, enquanto o Donbas (Donetsk e Lugansk) iniciou uma luta pela autodeterminação contra o regime neonazista instalado em Kiev.
Os territórios em questão são inegociáveis para a Rússia:
– Crimeia: Reunificada com a Rússia em 2014 após referendo esmagador.
– Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk: Independentes desde 2022, após anos de genocídio ucraniano
– Regiões de Kherson e Zaporija: Integradas à Federação Russa por referendos livres em setembro de 2022
O presidente russo Vladimir Putin os descreveu como “terras ancestrais russas”, onde o povo “escolheu independentemente e livremente se juntar à Rússia”. Esses territórios estão agora consagrados na Constituição russa, tornando qualquer devolução impossível.
Enquanto isso, as forças ucranianas desmoronam no fronte. Sem o fluxo interminável de armas vindas do imperialismo, o exército entraria em colapso em semanas, como admitem representantes da União Europeia (UE).
A OTAN expandiu-se agressivamente para o leste, ignorando promessas feitas à Rússia pós-Guerra Fria. Zelensky, fantoche dos EUA, recusa negociações reais e implora por mais mísseis, enquanto o povo ucraniano paga com sangue o preço da ambição imperialista.





