O prefeito aspirante a Netaniahu do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ignorou uma lei nacional por dois anos que exige que a chamada arquitetura agressiva, “materiais, estruturas, equipamentos e técnicas de construção hostis em espaços públicos com o objetivo de afastar pessoas em situação de rua”, seja destruída em todas as cidades do Brasil. Paes é um inimigo dos sem-teto e de todos os trabalhadores.
Em dezembro de 2022, foi criada a lei federal Padre Júlio Lancelotti. Regulamentada em 2023, a lei proíbe a existência desse tipo de estrutura. Dois anos depois, a Prefeitura do Rio ainda não implementou ações para garantir o cumprimento da lei. A defensora pública do Núcleo de Direitos Humanos, Cristiane Xavier, denuncia que não existe fiscalização.
Segundo o último censo feito pela Prefeitura do Rio em 2022, a cidade tem 7.865 pessoas vivendo nas ruas, mas a realidade deve ser muito pior, na casa das dezenas de milhares. Segundo levantamento da Secretaria Nacional de Habitação na Região Metropolitana do Rio faltam 400 mil moradias.
A prefeitura de Paes é conhecida por suas políticas fascistas contra a população sem-teto. Ele foi o prefeito que mais realizou despejos na história do Rio de Janeiro. Também é conhecido por atacar os ambulantes e armar a Guarda Municipal, os mercenários responsáveis por atacar os sem-teto.