‘Israel’

Ex-militares sionistas exigem retorno de prisioneiros

Ex-soldados exigem que Netaniahu faça acordo, mesmo que signifique terminar a guerra contra o povo palestino

Nesta segunda-feira (14), o portal israelense Yedioth Ahronoth (Ynet) noticiou que 1.600 ex-soldados de infantaria e paraquedistas das forças israelenses de ocupação estão exigindo do governo o retorno imediato dos prisioneiros israelenses que estão em Gaza, mesmo que, para isso, seja necessário pôr fim à guerra. A exigência foi feita por meio de uma carta endereçada ao governo Netaniahu, na qual os ex-militares afirmam:

“Nós, combatentes e comandantes das unidades de paraquedistas e infantaria, cuja bandeira ostenta as palavras ‘não deixamos feridos para trás no campo de batalha’, pedimos o retorno dos reféns, mesmo que isso implique na interrupção dos combates. Este é um apelo para salvar vidas.”

A nova carta se soma a várias outras já enviadas anteriormente à cúpula, com apelos semelhantes feitos por médicos reservistas das forças sionistas, ex-membros da unidade de inteligência 8200, ex-membros do sinistro serviço secreto Mossad, reservistas da Marinha e pessoal da reserva da Força Aérea, conforme noticiado pela emissora libanesa Al Mayadeen.

Os apelos têm sido feitos no contexto da retomada da guerra contra a Faixa de Gaza, por meio de bombardeios no último dia 18 de março, o que pôs fim definitivo ao cessar-fogo, após repetidas violações por parte de “Israel”. Antes disso, nos cerca de 15 a 16 meses de guerra, estima-se que a Resistência Palestina tenha conseguido eliminar cerca de 6 mil invasores sionistas e ferir aproximadamente 20 mil, provocando uma crise sem precedentes nas forças de ocupação israelenses.

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