Na segunda-feira (25), o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução redigida pelos EUA pedindo um “fim rápido” para a guerra na Ucrânia. Os EUA assim mudaram radicalmente de política em relação à guerra após a eleição de Trump.
O conselho de 15 membros adotou a resolução nesta segunda-feira com uma votação de 10 a 0, enquanto cinco países se abstiveram, Dinamarca, França, Grécia, Eslovênia e Inglaterra. O texto final excluiu a condenação da Rússia como culpada pela guerra. França, Inglaterra, Dinamarca e Eslovênia foram quem liderou a tentativa de atacar a Rússia.
O representante da Rússia na ONU, Vassili Nebenzia, saudou a resolução, enfatizando que seu país vê como uma base para novos esforços de paz. Ele reconheceu mudanças construtivas na posição dos EUA sobre o conflito na Ucrânia e descreveu a resolução como a primeira tentativa de introduzir
“Eles tentaram inundar o texto com declarações desequilibradas e politizadas que nada fazem para aproximar a paz, mas, em vez disso, visam minar qualquer perspectiva de resolução“, disse ele. Nebenzia acusou os países europeus de serem os únicos atores internacionais que ativamente impulsionam a continuidade das hostilidades e resistem a iniciativas de paz.
Apesar de suas imperfeições, Nebenzia afirmou que a resolução oferece um vislumbre de cooperação construtiva entre os principais atores globais na segurança europeia e internacional, proporcionando um otimismo cauteloso
“Conclamamos todos aqueles que realmente buscam uma paz sustentável na Ucrânia a não permitirem que o príncipe de Kiev, cujo tempo expirou, e seus marionetistas prejudiquem os esforços que estão sendo empreendidos pela Rússia e pelos Estados Unidos“, instou Nebenzia.
A representante dos EUA, Dorothy Shea, celebrou a aprovação da resolução como um passo crucial rumo à paz. “Esta resolução nos coloca no caminho da paz. É um primeiro passo, mas um passo crucial, do qual todos devemos nos orgulhar”, disse ela. “Agora devemos usá-la para construir um futuro pacífico para a Ucrânia, a Rússia e a comunidade internacional”.