América Latina

EUA sancionam presidente da Colômbia

As sanções ocorrem após os EUA terem conduzido ataques contra supostos barcos de drogas no Caribe e Pacífico, matando dezenas de pessoas

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se tornou alvo de amplas sanções impostas pelos Estados Unidos, que se estenderam à sua família e a um ministro. O governo norte-americano acusa Petro de permitir o florescimento de cartéis de drogas e o tráfico de narcóticos para os Estados Unidos. Petro rejeitou a acusação, afirmando que seu governo fez progressos recordes na apreensão de drogas e no desmantelamento de redes criminosas.

Em um comunicado na sexta-feira (24), o secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou que, desde que Petro assumiu o cargo em 2022, “a produção de cocaína na Colômbia explodiu para a taxa mais alta em décadas, inundando os Estados Unidos e envenenando os americanos”.

Ele acrescentou que o presidente dos EUA, Donald Trump, está tomando “medidas fortes para proteger nossa nação e deixar claro que não toleraremos o tráfico de drogas para nosso país”.

O governo norte-americano informou que as penalidades também se aplicam à primeira-dama Veronica del Socorro Alcocer Garcia, ao filho de Petro, Nicolas, e ao ministro do Interior, Armando Benedetti, que o Tesouro descreveu como cúmplices do líder colombiano. As sanções congelam quaisquer bens que eles possuam nos EUA e proíbem entidades americanas de fazer negócios com eles.

Mais cedo, Trump já havia se referido a Petro como “um líder medíocre” e “um bandido”, descrevendo a Colômbia como “um covil de drogas”.

Em publicações na plataforma X, Petro rebateu a designação, insistindo que seu governo “apreendeu mais cocaína do que qualquer outra na história do mundo”. Ele chamou a ação do Tesouro de “uma arbitrariedade típica de um regime opressor”, acrescentando: “nós não nos ajoelhamos, não somos colônia de ninguém”.

As sanções ocorrem após os EUA terem conduzido ataques contra supostos barcos de drogas no Caribe e Pacífico, matando dezenas de pessoas. Embora os Estados Unidos tenha alegado que as embarcações estavam ligadas à Venezuela, a Colômbia demonstrou condenou os ataques, instando os EUA “a respeitar as normas ditadas pelo direito internacional”.

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