Novos documentos orçamentários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, citados por vários meios de comunicação norte-americanos, mostram que os destinaram US$500 milhões (R$2,6 bilhões) em interceptores de linha de frente para defender “Israel” na guerra de 12 dias contra a República Islâmica do Irã.
De acordo com o The War Zone e o Business Insider, um documento solicita US$498,265 milhões em fundos de emergência para substituir um número não especificado de mísseis interceptores avançados do Sistema de Defesa Terminal de Área a Grande Altitude (THAAD) que foram usados em apoio a “Israel”. Os relatórios indicam que os EUA dispararam entre 100 e 150 mísseis THAAD durante a guerra contra o Irã.
“Esta é uma dotação de interesse especial do Congresso. É uma necessidade orçamentária de emergência”, explica o documento.
Cada interceptor THAAD custa aproximadamente US$ 12,7 milhões, de acordo com documentos da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA. A enorme quantidade de mísseis usados durante a guerra de junho contra o Irã, e na defesa geral de “Israel”, levantou preocupações sobre a insuficiência das reservas americanas.
A agressão de 12 dias do regime de Israel contra o Irã esgotou o estoque de mísseis THAAD dos Estados Unidos, segundo meios de comunicação e analistas.
Em julho passado, a rede norte-americano CNN revelou em um relatório que os Estados Unidos usaram cerca de 25% de seu estoque de mísseis avançados de defesa aérea THAAD durante a guerra de Israel com o Irã, uma porcentagem muito mais alta do que a taxa de produção desses mísseis.
Nesse cenário, o jornal americano Wall Street Journal destacou que os Estados Unidos enfrentam uma escassez alarmante de mísseis após seu apoio ao regime de “Israel” para enfrentar a Operação Promessa Cumprida 3.
Em 13 de junho, “Israel” lançou uma agressão flagrante e não provocada contra o Irã, assassinando numerosos comandantes militares de alto escalão, cientistas nucleares e civis, e, depois de uma semana, os Estados Unidos também entraram na guerra bombardeando três instalações nucleares iranianas, em uma grave violação da Carta das Nações Unidas, do direito internacional e do Tratado de Não Proliferação (TNP) nuclear.
Em resposta, as Forças Armadas iranianas atacaram locais estratégicos nos territórios ocupados no âmbito da operação sem precedentes Verdadeira Promessa III, bem como a base aérea de Al-Udeid no Catar, a maior base militar americana na região.





