Os Estados Unidos anunciaram recentemente a maior venda de armas da história para Taiuã — um pacote no valor de US$11,1 bilhões de dólares, que representa uma escalada significativa nas tensões políticas na região.
O mega-acordo é composto por oito compras separadas, totalizando itens avançados como 82 sistemas de lançamento de foguetes HIMARS e 420 mísseis ATACMS, avaliados em mais de US$4 bilhões sozinhos, além de mísseis antinavio, mísseis anticarro, veículos aéreos não tripulados (VANTs) suicidas, obuseiros, softwares militares e peças de reposição para equipamentos existentes. Essa é a segunda grande venda sob Trump, seguindo um pacote de US$330 milhões em novembro para peças de aeronaves, sinalizando um ritmo acelerado de suporte armamentista. O Ministério da Defesa de Taiuã destacou que esses armamentos visam construir “capacidades de autodefesa suficientes”, enfatizando a “guerra assimétrica” como base para um “poder dissuasor forte” contra a superioridade numérica chinesa.
O governo norte-americano justificou a aprovação alegando que as vendas promovem os interesses nacionais, econômicos e de segurança dos Estados Unidos, ao auxiliar Taiuã na modernização de suas forças armadas e na manutenção de uma “capacidade defensiva crível”. Atualmente, o pacote está na fase de notificação ao Congresso, onde parlamentares podem aprovar, modificar ou bloquear a transação.
A China, que não se pronunciou oficialmente sobre esse específico acordo até o momento, tem historicamente condenado veementemente as vendas de armas americanas para Taiuã como interferência em assuntos internos e violação da política de “uma só China”, adotada formalmente pelos EUA. O governo chines defende a “reunificação pacífica” com a ilha, mas adverte repetidamente que não hesitará em recorrer à força caso Taiuã declare independência formal.




