EUA

Estudante Mahmoud Khalil promete retomar agitação pró-Palestina

Chegada de ativista a Nova Iorque foi marcada por aplausos, demonstrações de solidariedade e em apoio à luta pela Palestina

O jovem estudante da Universidade Columbia Mahmoud Khalil prometeu retomar suas atividades de agitação em defesa da Palestina após ser libertado, sob fiança, de uma prisão para imigrantes nos Estados Unidos. Recebido com entusiasmo por apoiadores e pela congressista democrata Alexandria Ocasio-Cortez no Aeroporto Internacional de Newark Liberty no sábado (21), Khalil reafirmou seu compromisso inabalável com a causa palestina, apesar das tentativas do governo de Donald Trump de silenciá-lo e deportá-lo.

A chegada de Khalil a Nova Iorque foi marcada por aplausos e demonstrações de solidariedade, em apoio à luta pela Palestina no país imperialista mais desenvolvido do mundo. “Mesmo que me ameacem com detenção, mesmo que me matassem, eu ainda falaria por Palestina novamente”, declarou Khalil, segurando um buquê de flores, ressaltando sua determinação em continuar a defender os direitos palestinos, uma fala que, segundo ele, deveria ser celebrada, e não punida.

Recém-formado pela Universidade Columbia, Khalil se tornou uma figura proeminente no movimento estudantil em apoio à Palestina e de denúncia dos crimes de “Israel”, o que rapidamente se espalhou pelos campi universitários do país e do mundo posteriormente. Sua prisão por agentes federais de imigração em 8 de março, no prédio de seu apartamento em Columbia, marcou-o como o primeiro alvo da ofensiva de Trump para deportar estudantes estrangeiros com posições favoráveis à Palestina ou críticas à ditadura sionista. Ao lado de Khalil, Ocasio-Cortez condenou veementemente o governo Trump, descrevendo suas ações como “perseguição baseada em discurso político”.

Nascido em um campo de refugiados palestinos na Síria e tornando-se residente permanente legal nos EUA no ano passado, Khalil foi alvo de uma tentativa de deportação pelo secretário de Estado Marco Rubio, que invocou uma parte obscura da lei de imigração para justificar a expulsão de Khalil e outros estudantes pró-Palestina, alegando que sua presença poderia prejudicar os interesses da política externa americana. No entanto, o juiz distrital Michael Farbiarz, de Nova Jersey, sentenciou que o governo não poderia deter ou deportar Khalil com base na determinação de Rubio, considerando que o governo Trump estava violando o direito constitucional de Khalil à liberdade de expressão.

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