Basquete

Espanhóis protestam contra presença de clube sionista

Líder do partido Podemos encaminhou carta aos ministérios do Exterior e Relações Internacionais, para impedir a partida de basquete entre Maccabi Telavive e Real Madrid

 A partida entre Real Madrid e Maccabi Telavive, válido pela Liga Europeia de Basquete, ocorreu na última terça-feira, dia 14, porém não sem que tenha havido protestos contra sua realização.

 O Maccabi Telavive, equipe israelense abertamente sionista, assim como seus torcedores, ficaram famosos após estamparem as manchetes de todo o mundo devido ao ocorrido em Amsterdã, na Holanda, em uma partida de futebol contra o Ajax, no mês de novembro de 2024.

 Na ocasião, a torcida sionista, adentrou a capital holandesa, ofendendo e agredindo árabes e apoiadores da causa palestina em geral, depredou casas e estabelecimentos que exibiam a bandeira palestina em suas fachadas, antes de se encaminharem para a partida, onde as ofensas continuaram.

 Porém, parte da torcida do Ajax e apoiadores da causa palestina, principalmente a comunidade marroquina na cidade, não deixaram as agressões passarem impunes e revidaram à altura, numa lição de como se enfrenta o fascismo nas ruas da maneira correta.

  Na Espanha, na última segunda-feira, com base nesse histórico dos torcedores e da equipe israelense, levando em consideração também o esforço dos defensores da causa palestina no país, que lutam para o rompimento de relações do governo espanhol com “Israel”. Houve a tentativa do impedimento da partida.

A líder do partido de esquerda Podemos, Ione Belarra Urteaga, enviou carta aos ministérios do Interior e das Relações internacionais, para impedir a entrada da equipe israelense e seus torcedores no país.

 Nas rede social X, Ione, justificando o envio das cartas, argumentou:  “o povo espanhol exigiu claramente que sejam cortados todos os laços com os sionistas que cometeram genocídio contra o povo palestino”, ressaltando que: “devemos impedir que esse time que apoiou o genocídio e todos os seus torcedores Israelenses entrem na capital Madri“.

 A Espanha, assim como a Irlanda e Noruega, reconheceream, em maio do ano passado, a existência do estado Palestino, sendo assim não deveriam permitir a entrada de defensores do genocídio palestino em seu território, algo que também foi levado em consideração pela líder do partido: “O Maccabi Tel Aviv e os seus torcedores não estão autorizados a entrar em Espanha. Informamos ao Governo sobre isso. Não podemos permitir o pedido de desculpas pelo genocídio em nosso país.” publicou também a espanhola.  

 Porém, o ministro de Relações Exteriores da Espanha,Jose Manuel Albares, argumentou que “os esportes devem estar livre da política”, algo que serve como pretexto em relação aos sionistas, mas não foi levado em consideração quando se tratava dos russos.

 O Podemos e outras organizações em defesa da Palestina na Espanha, reuniram algumas centenas de pessoas na frente do WiZink Center, local onde ocorreu a partida, para protestar contra a presença dos sionistas.

 Não houve presença significativa dos torcedores israelenses e a equipe foi derrotada por 116 a 113. 

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