Uma pesquisa da Unifesp revelou o nível da destruição realizada pelo PSDB e pelo governo Tarcísio das escolas estaduais da Grande São Paulo, comparáveis ao barulho de uma turbina de avião. Durante os intervalos, o barulho chega a até 110 dB, muito acima do limite de 50 dB recomendado pela OMS para evitar danos à saúde.
Além de comprometer o aprendizado, a exposição prolongada a níveis acima de 75 dB pode causar estresse e até perda auditiva. O ruído é gerado tanto por fatores externos, como trânsito e obras, quanto internos, como o som produzido por alunos e funcionários.
A pesquisadora Vera Lúcia Gomes Jardim aponta que o problema está na falta de planejamento arquitetônico e de condições adequadas nas escolas. Estruturas como paredes de drywall, salas próximas a cozinhas ou quadras, e a ausência de proteção acústica agravam a situação.
Além disso, salas superlotadas, com até 40 alunos, contribuem para o aumento do ruído, já que as pessoas tendem a falar mais alto em ambientes barulhentos. A pesquisa destaca ainda que as condições sonoras inadequadas interferem na concentração e no desempenho cognitivo dos alunos.
No entanto, a Secretaria da Educação de Tarcísio de Freitas (Republicamos) afirma que todas as escolas estão de acordo com a legislação vigente e contam com isolamento acústico. Ou seja, decretou que não investirá um centavo para resolver esse problema seríssimo.
Esse é o tratamento da direita com a edução pública, destruir completamente a infraestrutura e as condições de trabalho dos professores para que todo o orçamento possa ser ainda mais destinado para os banqueiros que saqueiam o país.