Em reunião com Nizar Hani, ministro da Agricultura do Líbano, a embaixadora dos EUA no país, Lisa Johnson, afirmou que “os programas da USAID no Líbano estão quase completamente interrompidos”, destacando que “atualmente não há apoio direto para setores de desenvolvimento, incluindo o setor agrícola”.
Mostrando uma falsa preocupação com o povo libanês, ela destacou “a importância do setor agrícola para alcançar a segurança alimentar, especialmente no que diz respeito aos produtos básicos e à agricultura industrial”, afirmando também que “o Congresso e o governo dos EUA estão acompanhando de perto os acontecimentos no Líbano e esperam o estabelecimento de um estado moderno que ofereça uma vida decente para seus cidadãos, o que pode contribuir para o retorno de expatriados libaneses e atrair investimentos”.
Apesar do governo Donald Trump ter praticamente inabilitado a USAID, e de a embaixadora ter afirmado que os programas da ONG golpista estão quase completamente interrompidos no Líbano, o governo norte-americano segue trabalhando com o atual governo libanês (colocado no poder por pressão dos EUA e da Arábia Saudita) e com as Forças Armadas para destruir o Hesbolá, partido revolucionário libanês que encabeça a luta anti-imperialista e antissionista no país.