Na próxima sexta-feira (18), a Universidade Marxista retomará o curso Brasil: 500 anos de história – Uma Interpretação Marxista, com a nova parte do segundo módulo, que tem como título O Império Tropical. As aulas serão realizadas até a segunda-feira (21), presencialmente no Centro Cultural Benjamin Péret, localizado no número 73 da Rua Conselheiro Crispiniano, no centro de São Paulo, além de serem transmitidas ao vivo e disponibilizadas na plataforma da Universidade Marxista, onde ainda é possível se inscrever.
O curso é ministrado inteiramente por Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), e tem como objetivo oferecer uma interpretação marxista rigorosa e inédita da história do País, desmascarando as versões oficiais da burguesia e da esquerda pequeno-burguesa.
Lançado em 2022 como parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil, o curso vem se destacando por sua profundidade e por seu rigor científico. Em seu primeiro módulo, intitulado Os três primeiros séculos, o curso abordou a formação de Portugal, a descoberta do Brasil e o período colonial, passando ainda pela chegada da corte portuguesa ao Brasil. No segundo módulo, Rui Pimenta analisa com uma riqueza de detalhes o Brasil após ter a sua independência declarada.
Este período suscitou tantos debates que os organizadores da Universidade Marxista decidiram ampliar o segundo módulo. Por isso, para que os alunos possam aproveitar da melhor forma, o módulo foi dividido em três partes.
Agora, o curso se encaminha para a parte final do segundo módulo, abordando o período conhecido como o Segundo Reinado (1840-1889), quando o jovem Dom Pedro II assume o trono após o chamado Golpe da Maioridade. Com apenas 14 anos, o novo imperador inaugura um reinado que duraria quase meio século.
Nesse período, o Império conviveu com graves crises sociais e econômicas e revoltas regionais. A Guerra do Paraguai (1864-1870), que será objeto de estudo do módulo, provocou uma profunda mudança nas forças armadas brasileiras, que teriam um grande impacto na proclamação da República.
Para a militância revolucionária, é fundamental compreender o Brasil como ele é. Neste momento, a análise da história do Brasil sob uma política marxista é parte de uma luta decisiva contra o identitarismo, que busca submeter ideologicamente o povo brasileiro aos interesses da política neoliberal.
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