Professores da rede municipal de Salvador decidiram, na noite de segunda-feira (16), manter a greve iniciada em 6 de maio, contra o arrocho salarial imposto pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil). A categoria luta pelo piso nacional do magistério e contra a lei 9865/25, que oferece reajuste de 6,27% a 9,25% para professores e 4,83% para outros servidores, abaixo da inflação. Reis é o principal responsável, negando salários dignos.
A lei prejudica aposentados e o plano de carreira. Os professores exigem o piso nacional. A assembleia, no Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia, reuniu 800 docentes. Rui Oliveira, presidente do sindicato, afirmou: “a luta continua até que o prefeito atenda nossas demandas”. A prefeitura ofereceu não descontar dias parados, mas a proposta foi rejeitada.
Reis criticou: “é um movimento político que prejudica os alunos”. O IBGE aponta que a inflação de 2024 foi de 5,8%, superando o reajuste. A categoria planeja atos na próxima semana. A greve é justa, e a mobilização deve crescer para garantir direitos e educação de qualidade.