O Partido da Causa Operária (PCO) e o Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal) convocam toda a população para participar do importante ato em defesa da Resistência Palestina, que acontece amanhã (terça-feira), 7 de outubro, às 18h, na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na capital paulista.
A manifestação celebra os dois anos da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, deflagrada em 2023 pelas forças da Resistência Palestina — lideradas pelo Hamas e outras organizações que enfrentam o genocídio promovido pelo regime sionista. O ato será uma demonstração de solidariedade e também uma denúncia contra a ofensiva sionista e o financiamento pelos países imperialistas, como os Estados Unidos e seus aliados europeus.
A resistência que não se dobra
A convocação ocorre em meio à intensificação da crise humanitária em Gaza, onde os hospitais estão destruídos, a fome é usada como arma de guerra e as pessoas são assassinadas todos os dias por meio de bombardeios. Por outro lado, cresce a mobilização em todo o mundo em defesa da Palestina e contra o imperialismo. O ato em São Paulo se insere nesse contexto, como parte de uma campanha internacional.
A atividade é um chamado para todos que defendem os povos oprimidos e as liberdades democráticas. É preciso se manifestar em defesa da Resistência palestina e contra a tentativa de desarmar o povo palestino.
Censura e perseguição não vão calar o movimento
A realização do evento enfrentou forte campanha de perseguição por parte de grupos sionistas e da imprensa burguesa. A pressão levou à revogação da reserva da Academia Paulista de Letras, local inicialmente escolhido pelos organizadores. O cancelamento, impulsionado por parlamentares da direita e organizações ligadas a bilionários imperialistas teve o claro objetivo de censurar a luta em defesa da Palestina.
Mas a resistência venceu. O ato foi mantido e transferido para o auditório da Apeoesp, no centro de São Paulo, reafirmando a disposição do movimento em não se curvar diante das ameaças e calúnias.
Um marco na luta dos povos oprimidos
A Operação Dilúvio de Al-Aqsa, que completa dois anos amanhã, representou um ponto de virada na luta contra o sionismo e o imperialismo. A ação da Resistência expôs a vulnerabilidade do aparato militar israelense e mostrou que mesmo diante de décadas de ocupação e massacre, o povo palestino continua disposto a lutar por sua libertação.
Nos dois anos seguintes, a unidade entre as forças da Resistência — em Gaza, no Líbano, no Iêmen e no Iraque — consolidou o chamado Eixo da Resistência, que hoje é o principal polo de enfrentamento ao domínio imperialista no Oriente Médio.
A luta é internacional
O ato em São Paulo se soma às manifestações que ocorrerão simultaneamente em diversas partes do mundo. No Brasil, ele também cumpre um papel fundamental: unir todos os que lutam contra a censura, contra o imperialismo e pela autodeterminação dos povos.
A convocação feita pelo PCO e pelo Ibraspal reafirma que a luta do povo palestino é a luta de todos os povos oprimidos do planeta. É um chamado à solidariedade concreta e, aqui no Brasil, é preciso exigir que o governo Lula rompa as relações diplomáticas com o regime nazista de “Israel”. Viva a Resistência Palestina! Abaixo o sionismo! Abaixo o imperialismo!





