Nesta sexta-feira (4), foi divulgado documento do Federal Bureau of Investigation (FBI), agência de inteligência interna e polícia federal norte-americana, que comprova que a Polícia Federal (brasileira) é comandada pelo FBI e pelo Mossad para perseguir aqueles de lutam a favor da Palestina no Brasil.
O documento em questão está no processo judicial n.º 1100180-44.2023.4.06.3800, que tramita no Tribunal Regional Federal da 6ª Região, localizado em Belo Horizonta.
Trata-se de um memorando do próprio FBI. Nele, a agência diz ter recebido “informações confiáveis de várias agências estatais de inteligência externa” que teriam “revelado a existência de indivíduos ligados ao crime organizado brasileiro, trabalhando em conluio com terroristas na América Latina, Europa e no Oriente Médio”.
Embora não mencionado expressamente, certamente uma dessas “agências estatais de inteligência externa” é o Mossad (“Israel”).
Isto fica claro quando é dito no documento que “o FBI identificou viagens suspeitas ao Líbano por um grupo pequeno de indivíduos possivelmente envolvidos em atividades criminosas no Brasil, como tráfico de drogas e potenciais atividades terroristas”.
O documento data de 13 de outubro de 2023, poucos dias após ter sido realizada a revolucionária Operação Dilúvio de Al-Aqsa. Nessa época, o Hesbolá, partido libanês adepto da vertente xiita do islã, já havia declarado guerra a “Israel” em apoio ao povo palestino. No decorrer do ano seguinte, o partido libanês foi a força que realizou mais ações contra “Israel”, em defesa da Palestina.
No memorando, o FBI diz expressamente que “fornece as seguintes informações para serem usadas em reclamações, indiciamentos ou acusações (termos do processo penal norte-americano), discussão com relevantes autoridades judiciais, mandados de busca e apreensão, de vigilância eletrônica e físico, bem como de outras medidas processuais necessárias para realizar investigações criminais”
O FBI, em seu documento, cita o nome de quatro brasileiros, e um cidadão sírio que vive no Brasil, quem ele acusa falsamente de ser terrorista. Três dos brasileiros foram parar na mira do FBI por supostamente conhecerem esse cidadão sírio e por terem viajado ao Líbano.
Na mesma data do documento do FBI (13/10/2023), a Polícia Federal brasileira, na pessoa do delegado Leopoldo Soares Lacerda, determinou a abertura de inquérito policial para identificar e qualificar as pessoas indicadas pelo Mossad e FBI, dando início à “Operação Trapiche”
Um desses brasileiros que o Mossad e o FBI mandou investigar é Lucas Passos Lima. Ele foi preso ilegalmente em novembro de 2023, após ter voltado de viagem do Líbano, acusado falsamente de ter sido recrutado pelo Hesbolá para promover ataques contra a comunidade judaica no Distrito Federal, conforme denunciado por este Diário à época.
https://causaoperaria.org.br/2024/liberdade-para-lucas-passos-preso-politico-do-mossad-no-brasil/
Em demonstração de que o judiciário brasileiro também está nas mãos do Mossad e do FBI, Lucas Passos foi condenado a 16 anos de prisão, e está preso ilegalmente há mais de 500 dias.
O documento do FBI, que comprova que a agência norte-americana e o Mossad controlam a Polícia Federal brasileira, demonstra também que Lucas Passos é um preso político dos EUA e de “Israel”, sendo necessária sua libertação imediata e a completa anulação do processo judicial farsa.
O fato de a PF estar nas mãos do imperialismo e o sionismo, como comprovado pelo memorando do FBI, torna obrigatório que o governo Lula rompa imediatamente as relações com o Estado artificial de “Israel”, tanto em razão do genocídio que perpetra há quase dois anos contra o povo palestino, mas também por violação à soberania nacional brasileira.
