Palestina

Ditadura sionista mata 52 em Gaza e ONU exige cessar-fogo

O Hamas expressou solidariedade ao Irã, destacando o assassinato de militares e cientistas nucleares

Ataques da ditadura sionista mataram pelo menos 52 palestinos em Gaza desde a madrugada de quinta-feira (5), informaram fontes médicas à rede catarense Al Jazeera. Vinte e seis mortes ocorreram em bombardeios de drones contra civis em filas de ajuda da Gaza Humanitarian Foundation (GHF), programa apoiado pelos EUA e por “Israel”. A ONU aprovou no mesmo dia uma resolução exigindo cessar-fogo imediato, incondicional e permanente, com apoio esmagador na Assembleia Geral, apesar de pressões do país artificial contra o texto.

O voto favorável de Alemanha, Áustria e Ucrânia, que antes se abstiveram em resoluções similares, surpreendeu. O embaixador palestino Riyad Mansour declarou à Al Jazeera: “exigimos que cada país garanta a implementação desta resolução em todas as suas partes. Agradecemos à comunidade internacional, à Assembleia Geral e à Espanha e todos que votaram a favor”. O repórter Gabriel Elizondo destacou que a resolução foca na responsabilização do enclave imperialista por violações do direito humanitário.

O oficial de defesa civil Mohammed el-Mougher informou à rede de notícias AFP que o hospital Al-Awda recebeu 10 corpos e 200 feridos após ataques de drones perto do posto de Netzarim, no centro de Gaza. Outros seis corpos chegaram ao hospital Al-Shifa, após bombardeios em filas de ajuda na mesma região e em As-Sudaniya, noroeste de Gaza.

O Hamas condenou a decisão sionista de cortar comunicações em Gaza, chamando-a de “novo passo agressivo na guerra de extermínio” e pedindo que a comunidade internacional proteja civis e instalações humanitárias. O porta-voz da ONU Farhan Haq confirmou um apagão total de internet, provavelmente causado por danos militares ao último cabo de conexão, cortando linhas vitais para serviços de emergência e coordenação humanitária.

A UNRWA, principal agência humanitária em Gaza, perdeu contato com seus funcionários. O modelo de distribuição da GHF, criticado pela ONU como falho, não resolve a fome crescente, segundo Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA, que postou no X:

“Este modelo não resolverá a fome. O ‘Jogos Vorazes’ distópico não pode se tornar a nova realidade. A ONU, incluindo a UNRWA, tem conhecimento, expertise e confiança comunitária para fornecer assistência digna e segura. Deixem os humanitários trabalharem.”

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