França

Ditador Macron diz que não há genocídio na Faixa de Gaza

No início desta semana, as Forças de Defesa de "Israel" intensificaram sua campanha criminosa, lançando uma grande ofensiva terrestre na Cidade de Gaza

Após uma comissão de inquérito da Organização das Nações Unidas (ONU) publicar um relatório concluindo que Israel cometeu genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que seu governo não considera as ações de “Israel” como genocídio.

“Não qualificamos o que está acontecendo como genocídio porque isso não é uma declaração política”, disse Macron em uma entrevista à CBS News, divulgada na íntegra no domingo (21), ao ser questionado sobre o relatório da ONU.

Ele explicou que o veredito caberá a “juízes ou historiadores” após a análise de “provas e jurisprudência clara”.

Segundo o relatório da ONU, as autoridades e forças de segurança israelenses cometeram múltiplos atos que se enquadram na Convenção do Genocídio de 1948. Isso inclui a imposição deliberada de condições em Gaza com o objetivo de destruir “os palestinos no todo ou em parte”, além de matar um “número sem precedentes” de pessoas no enclave.

O número de mortos entre os palestinos ultrapassou 65 mil no último fim de semana, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Treze países, incluindo Bélgica, Brasil, Turquia, Irlanda e Espanha, estão apoiando o caso de genocídio movido pela África do Sul contra “Israel” na Corte Internacional de Justiça. Embora “Israel” não seja signatário do estatuto do tribunal sediado em Haia, é signatário da Convenção do Genocídio de 1948, um tratado que, segundo a África do Sul, foi violado.

No início desta semana, as Forças de Defesa de “Israel” intensificaram sua campanha criminosa, lançando uma grande ofensiva terrestre na Cidade de Gaza, resultando no assassinato de centenas de crianças e no bombardeio de dezenas de áreas civis.

No último período, Macron tem liderado um bloco de países imperialistas que vem, supostamente, defendendo a criação de um Estado Palestino. Esta proposta, no entanto, não passa de uma armadilha: Macron e seus sócios querem impor ao povo palestino um governo da Autoridade Palestina, golpeando, assim, o Hamas. Financiada pelo sionismo, a Autoridade Palestina é um braço de “Israel” na Cisjordânia, uma força policial e corrupta que atua contra a resistência palestina.

Dono de um governo cada vez mais impopular, em parte por causa do apoio ao Estado de “Israel”, Macron vem reprimindo cada vez mais a população francesa, na medida em que cresce o descontentamento. Na semana passada, mais de 600 mil pessoas, de acordo com o próprio governo, se manifestaram contra Macron na França.

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