Na última sexta-feira (28), última do mês sagrado do Ramadã e Dia de Al Quds, o território palestino da Cisjordânia registrou uma nova onda de violência com operações militares das forças de ocupação do enclave imperialista “Israel”, resultando em mortes, feridos e prisões em várias cidades palestinas. Em Jenin, um jovem foi baleado e outros detidos durante a invasão do vilarejo de Meithalun, onde casas foram vandalizadas. A resistência local reagiu: as Brigadas Al-Quds – Batalhão de Jenin declararam: “nossos combatentes conseguiram detonar um potente explosivo contra um veículo militar na região de Meithalun na madrugada de hoje, danificando-o. Além disso, nossos combatentes detonaram vários explosivos caseiros e enfrentaram as forças inimigas durante a invasão do vilarejo de Anza”.
Confrontos intensos ocorreram em Nablus, no vilarejo de Beita, com um jovem ferido por munição real. Em Tulcarém, o cerco militar no campo de refugiados completou 61 dias, enquanto em Qalqilya, Hableh teve um morador preso. Em Belém e Hebron, postos de controle e incursões domiciliares foram registrados. Apesar das restrições, 75 mil fiéis oraram na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém. O Comitê de Imprensa de Jenin informou: “devido à ofensiva militar contínua, o número de deslocados do campo de refugiados de Jenin já alcança 21 mil pessoas, enquanto 3.250 unidades habitacionais se tornaram inabitáveis devido à destruição e incêndios causados pela agressão persistente”.
O partido revolucionário Hamas denunciou: “os massacres contínuos na Faixa de Gaza, o uso da fome e da sede como armas sistemáticas e a proibição da entrada de itens essenciais para a sobrevivência, somados às declarações públicas dos líderes da ocupação confirmando o alvo contra civis e infraestrutura, configuram um genocídio completo conforme o direito internacional, cometido à vista de todo o mundo”. Dados da ONU indicam que, desde 2023, mais de 700 palestinos foram mortos na Cisjordânia.




