A retomada da guerra genocida contra o povo palestino por parte do Estado terrorista de “Israel” trouxe novamente à tona as fotos de crianças e bebês assassinados das formas mais cruéis imagináveis.
Vítimas dos bombardeios de civis causados por “Israel”, as crianças foram o principal alvo dos ataques sionistas durante os 15 meses da primeira etapa da guerra. Mais de 20 mil crianças foram assassinadas no período situado entre o início da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, em 7 de outubro de 2023, e o acordo de cessar-fogo, em janeiro de 2025. Proporcionalmente, é como se mais de dois milhões de crianças tivessem sido mortas no Brasil.
O assassinato massivo de crianças não é acidental. Por um lado, é parte da campanha terrorista de “Israel”, que, incapaz de vencer os combates no campo de batalha contra o Movimento de Resistência Palestina (Hamas), tenta pressionar a população civil criando o ambiente mais infernal possível. Por outro, é parte da política de limpeza étnica, de extermínio de um povo.
O assassinato de crianças em curso acontece após o rompimento unilateral do acordo de cessar-fogo por parte de “Israel”. Um acordo que foi negociado por um longo período, apresentado ao público e garantido por mediadores. Agora, no entanto, a comunidade internacional está de braços cruzados. Nem a Organização das Nações Unidas (ONU), nem os Estados Unidos, nem o Egito irão agir para impedir que as crianças sejam bombardeadas. A única forma de fazer isso é por meio da luta da Resistência Palestina e por meio da mobilização dos trabalhadores em todo o mundo, demonstrando seu repúdio à guerra genocida de “Israel”.
No último dia 18 de março, a Frente Nacional pela Palestina realizou uma reunião virtual para definir ações de mobilização em defesa do povo palestino, que enfrenta mais uma ofensiva genocida promovida pela ocupação sionista. O encontro reuniu representantes de diversos movimentos e organizações, como PT, PSOL, PCB, PCBR, UJC, Marcha Mundial das Mulheres, PSTU, UP, Faísca, entre outros.
Entre as mobilizações aprovadas, destaca-se um ato convocado pelo Partido da Causa Operária (PCO), em parceria com o Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal). O protesto será realizado no próximo domingo (23), na Praça Oswaldo Cruz, em São Paulo, com concentração a partir das 9h e início previsto para as 11h.
O ato do dia 23, convocado pelo PCO e pelo Ibraspal, representa um passo importante para fortalecer a mobilização em defesa da Palestina no Brasil. Todos à Praça Oswaldo Cruz, contra o assassinato de crianças palestinas!