O Carnaval está chegando e, em São Paulo, os foliões que querem celebrar a verdadeira festa popular terão uma opção especial organizada pelo Partido da Causa Operária. No sábado, dia 1º de março, no Centro Cultural Benjamin Péret (CCBP), o Partido promoverá duas atividades abertas ao público: o bloco carnavalesco Vermelhão, que às 15h, desfilará pelas ruas do Centro da capital paulista e na sequência, às 18h, a realização do tradicional Baile de Carnaval.
A concentração do bloco acontecerá na Rua Conselheiro Crispiniano, nas proximidades do Theatro Municipal. Com a energia contagiante da Bateria Popular Zumbi dos Palmares, o cortejo atravessará o centro da cidade, passando pela Rua Barão de Itapetininga, até retornar ao ponto de partida. A folia não para por aí: o Baile de Carnaval terá início no CCBP, com a Banda Revolução Permanente e a mesma bateria que animou o desfile. Com opções de ingressos variados, os participantes poderão escolher entre entrada simples ou pacotes com open bar.
Mais do que uma celebração, o evento organizado pelo PCO reafirma o espírito do Carnaval como um espaço de livre expressão e descontração, sem censura ou restrições impostas por moralismos artificiais. As tradicionais marchinhas estarão presentes, garantindo a irreverência tão característica da festa popular brasileira.
O Carnaval sempre foi um período de liberdade e folia, amado pela classe trabalhadora e odiado pela burguesia. Desde sua consolidação como parte fundamental da cultura brasileira, ele tem sido alvo de ataques dos setores conservadores da sociedade.
A classe dominante jamais tolerou um momento em que o povo pode se expressar sem amarras, ridicularizar os poderosos e inverter as regras impostas pelo regime vigente. Durante décadas, tentativas de criminalização, repressão e moralização buscaram descaracterizar a festa, mas o povo sempre resistiu, mantendo viva a tradição.
Nos últimos anos, no entanto, a ofensiva contra o Carnaval ganhou novos contornos. A direita, fiel à sua histórica campanha contra a folia, continua vociferando contra a “baderna” e tentando deslegitimar a festa popular. O que surpreende é que, nesse ataque, encontra-se um aliado improvável: a esquerda pequeno-burguesa identitária, que, em mais esse aspecto da vida social, se alinha com os interesses do imperialismo.
Sob o pretexto de promover um “Carnaval consciente”, essa vertente esquerdista impõe patrulhas ideológicas sobre as músicas, fantasias e até mesmo sobre a maneira como o povo deve se divertir. Tudo passa a ser alvo de censura histérica, na tentativa de transformar a maior festa do planeta em um evento sem graça, sem espontaneidade e, sobretudo, sem a irreverência que sempre marcou a cultura popular brasileira.
Esse policiamento ideológico não é um fenômeno isolado. Ele faz parte de um projeto maior que visa minar qualquer espaço de liberdade e espontaneidade do povo, substituindo a cultura autêntica por um amontoado de regras importadas das universidades norte-americanas. O Carnaval, que historicamente sempre serviu para expor o sentimento popular contra a ditadura da burguesia, ridicularizar os poderosos e garantir um período de alegria ao povo, passa a ser tratado como uma festa que só pode existir dentro dos limites traçados por burocratas da esquerda moralista.
A verdade é que quem ataca o Carnaval ataca a própria liberdade do povo. Defender a folia é defender o direito do brasileiro de rir, cantar, dançar e se expressar sem amarras. É rejeitar tanto a repressão conservadora quanto a censura “progressista”. É reafirmar o caráter revolucionário de uma festa que, ao longo dos séculos, soube sobreviver a todo tipo de tentativa de domesticação.
Por isso, é fundamental que todos os que defendem a liberdade se juntem ao Carnaval do PCO em São Paulo. Participar do Bloco Vermelho e do Baile de Carnaval não é apenas uma forma de se divertir, mas também um ato de resistência contra os que tentam transformar a maior festa popular do Brasil em um evento insosso e policiado. O verdadeiro Carnaval é espontâneo, irreverente e livre. E é assim que ele deve ser defendido.
Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos em diferentes modalidades:
- Entrada simples: R$ 25, com direito a um chope, água ou refrigerante.
- Chope à vontade: R$ 50, garantindo chope ilimitado durante toda a noite.
- Open bar: R$ 75, incluindo coquetéis, chope, água e refrigerante à vontade.
Para mais informações e para garantir sua entrada, entre em contato pelo telefone (11) 99741-0436. Não fique de fora! Venha defender o verdadeiro espírito do Carnaval: a liberdade do povo brasileiro.