Ásia

Crise no Nepal: primeiras impressões

Presidente do PCO comentou acontecimentos no programa Análise da 3ª

Em sua participação na edição mais recente do programa Análise da 3ª, da Rádio Causa Operária, o presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, comentou sobre os primeiros desdobramentos da crise que se desenrola no Nepal. Em sua análise, Pimenta levantou uma série de suspeitas e questionamentos, comparando a situação a eventos já conhecidos, como as “revoluções coloridas” frequentemente associadas a intervenções imperialistas.

Ainda que reconheça que há elementos típicos de uma “revolução colorida”, Pimenta pondera que outros fatores podem estar em jogo. Ele destaca que o principal ponto a ser observado é se a crise evoluirá para a liquidação do regime nepalês, o que ainda não está muito claro.

O jornalista criticou uma decisão adotada recentemente pelo governo nepalês, que guarda semelhanças com a política do governo brasileiro para as redes sociais. Segundo Pimenta, o governo do Nepal, de maneira “improdutiva” e “sem nenhum tipo de preparação”, tirou do ar 12 das maiores redes sociais. Pimenta classificou essa decisão como uma “política camicaze”, que serviu de estopim para a mobilização popular.

Ele ressaltou que as redes sociais são essenciais para a população, que as utiliza para contatos pessoais, entretenimento, informação e negócios. Ao cortar o acesso, o governo “pediu para ter problema” e criou as condições para a insatisfação popular.

Pimenta apontou diversos aspectos da crise que considera “suspeitos”:

  • A “pauta” da corrupção
  • Cartazes em inglês
  • Presença de setores mais violentos, que não parecem seguir a orientação do núcleo mais tradicional do movimento

O dirigente enfatizou que a censura é uma política do imperialismo, e o caso do Nepal demonstrou que governos que se arriscam em tal política tendem a se dar mal. Ele mencionou exemplos de países imperialistas, como Inglaterra, Alemanha e França, que também têm adotado medidas de controle sobre as redes sociais.

Além disso, a posição geográfica do Nepal, entre a China e a Índia, dois países que recentemente concluíram acordos, adiciona um elemento estratégico à crise, sugerindo que os acontecimentos podem não ser apenas uma coincidência.

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