Brasil

Crise no INSS termina com o povo levando a pior

A sabotagem da imprensa e dos órgãos da burocracia mostra a capitulação do governo

Em despacho publicado no Diário Oficial da União, o recém-empossado presidente do INSS Gilberto Waller Junior, anunciou que, a partir de 23 de maio, aposentados e pensionistas terão que realizar validação biométrica para obter novos empréstimos consignados. A exigência será feita pela plataforma do governo federal, Meu INSS.

Segundo Waller, a medida busca “mapear vulnerabilidades operacionais” e “implementar correções e aprimoramentos”, garantindo maior segurança nos processos. Na realidade, porém, trata-se de mais um obstáculo imposto ao povo trabalhador, que já enfrenta um sistema profundamente burocrático e excludente.

O anúncio ocorre após um escândalo sobre fraudes em descontos indevidos em aposentadorias e pensões, revelado pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União. Investigações apontam que associações e sindicatos descontaram mensalidades sem autorização, causando prejuízo estimado em R$6,3 bilhões entre 2019 e 2024, afetando mais de 4 milhões de beneficiários.

Como sempre, após uma crise, quem paga a conta é o povo. Em vez de enfrentar de forma eficaz os verdadeiros fraudadores, o governo decide dificultar ainda mais o acesso dos aposentados aos seus benefícios, criando novas exigências burocráticas que só servem para complicar a vida dos mais vulneráveis.

A crise que atingiu a Previdência Social gerou a demissão do então ministro Carlos Lupi, que estampou sua imagem nas manchetes por dias, foi impulsionada pela imprensa burguesa e pelos aliados direitistas do governo. O objetivo é claro: enfraquecer o governo para torná-lo mais suscetível às pressões do imperialismo. Finalmente, o resultado de toda a crise foram medidas ainda piores para os trabalhadores, voltadas a restringir direitos em vez de ampliá-los.

O ataque contra o governo Lula não vem apenas dos grandes jornais, do imperialismo e dos banqueiros – mas também de dentro do próprio Estado burguês, que segue operando para desmontar qualquer avanço social. Enquanto isso, mecanismos como a validação biométrica tornam o acesso a benefícios sociais um verdadeiro labirinto, dificultando ainda mais a vida daqueles que dependem dessas políticas para sobreviver.

O objetivo do capital é claro: quanto menos benefícios são concedidos, mais dinheiro sobra para os grandes grupos financeiros. O povo trabalhador segue sendo esmagado pela burocracia imposta, enquanto os verdadeiros responsáveis pelo achaque dos recursos públicos em larga escala, os banqueiros, seguem impunes.

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