Economia

Copom mantém taxa de juros criminosa a 15%

Banco Central mantém a quarta reunião seguida sem cortes e preserva o maior patamar de juros desde 2006

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (10), manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, mantendo um dos patamares mais altos das últimas duas décadas e preservando uma política que estrangula o crédito, encarece o investimento produtivo e trava o desenvolvimento nacional. É a quarta reunião consecutiva em que o colegiado mantém o mesmo nível, alcançado inicialmente em julho de 2006.

Com juros nesse patamar, o País destina centenas de bilhões de reais por ano ao pagamento de serviços financeiros, enquanto setores produtivos são praticamente paralisados.

No comunicado, o Copom afirmou que o cenário atual seria “marcado por elevada incerteza” e que, por isso, seria necessária “cautela” na condução da política monetária. O colegiado declarou considerar “adequada” a estratégia de manter a taxa em 15% “por período bastante prolongado”, sem indicar prazo para iniciar cortes. Na prática, o Banco Central indica que pretende sustentar juros elevados por tempo indefinido, paralisando o desenvolvimento brasileiro.

O próprio Banco Central reduziu a projeção oficial de inflação no horizonte relevante de 3,3% para 3,2%, aproximando-se da meta de 3%. Ainda assim, utilizou a meta como justificativa para manter o arrocho. Ao reafirmar que poderá “ajustar” a política e “retomar o ciclo de ajuste” caso julgue necessário, o Copom deixa aberta a possibilidade até mesmo de nova elevação da Selic, o que reforça o caráter de freio permanente sobre o crescimento.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, já havia sinalizado, no início de dezembro, que a indicação de manutenção “por período bastante prolongado” não seria revista a cada encontro, ou seja, que o patamar de 15% não é visto como algo transitório. Na reunião anterior, de novembro, o comunicado chegou a afirmar que essa manutenção seria “suficiente” para levar a inflação à meta; agora, o texto apenas troca o termo para “adequada”, mas preserva a mesma orientação de juros altos.

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