Henrique Áreas de Araujo

Militante do PCO, é membro do Comitê Central do partido. É coordenador do GARI (Grupo por Uma Arte Revolucionária e Independente) e vocalista da banda Revolução Permanente. Formado em Política pela Unicamp, participou do movimento estudantil. É trabalhador demitido político dos Correios e foi diretor da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios)

Coluna

Conferência do GARI, por uma arte independente e revolucionária

Conferência vai discutir a organização do coletivo e a atuação dos artistas em várias frentes culturais

No dia 29 de março, o Grupo por uma Arte Revolucionária e Independente (GARI) convoca sua primeira Conferência Nacional. O objetivo é organizar artistas e interessados no debate cultural para uma atuação militante.

O GARI surgiu como uma necessidade dos artistas de se organizarem politicamente, colocando sua arte a serviço da luta dos trabalhadores e das massas exploradas. Em suma, o GARI reúne artistas que buscam a arte verdadeira, independente das amarras que o capitalismo, em particular o capitalismo da época atual imperialista, procura impor a toda produção cultural.

Como explica André Breton e Leon Trótski em seu Manifesto Por uma Arte revolucionária e Independente, o Manifesto da FIARI, “A arte verdadeira, a que não se contenta com variações sobre modelos prontos, mas se esforça por dar uma expressão às necessidades interiores do homem e da humanidade de hoje, tem que ser revolucionária, tem que aspirar a uma reconstrução completa e radical da sociedade, mesmo que fosse apenas para libertar a criação intelectual das cadeias que a bloqueiam e permitir a toda a humanidade elevar-se a alturas que só os gênios isolados atingiram no passado. Ao mesmo tempo, reconhecemos que só a revolução social pode abrir a via para uma nova cultura.”

A FIARI (Federação Internacional de Arte Revolucionária e Independente), criada por Leon Trótski, pelo poeta e fundador do movimento surrealista, André Breton e pelo pintor muralista mexicano Diego Rivera, é o principal modelo para os artistas que agora se reúnem em torno do GARI. Nesse sentido, seu manifesto de 1938, é o grande e definitivo programa político revolucionário para a arte e para os artistas. Mais do que nunca, as palavras contidas nesse manifesto são atuais: “O que queremos: a independência da arte – para a revolução; a revolução – para a liberação definitiva da arte”.

A Conferência é aberta a todos que queiram participar. Nela, além de debater questões políticas e teóricas sobre a arte e a cultura, será discutido a formação de diversos grupos de intervenção artística: música, teatro, literatura, artes plásticas, fotografia, cinema e outros.

A conferência acontece em São Paulo, dia 29 de março, sábado, a partir das 10 horas. Para organizar a conferência, o GARI está convocando uma plenária nacional online para o próximo domingo, dia 23, às 18 horas. Para participar de ambas as atividades e fazer parte do coletivo, basta entrar em contato: 11 951060007 ou 11 97959-5355

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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