América do Sul

Colômbia adere à Nova Rota da Seda

Durante o fórum, Xi Jinping prometeu 8,3 bilhões de dólares em empréstimos para desenvolvimento regional

A Colômbia formalizou sua adesão à Nova Rota da Seda, iniciativa chinesa de infraestrutura global, durante o 4º Fórum Ministerial China-Celac, realizado na última terça-feira (13) em Pequim. A decisão, anunciada pelo presidente colombiano Gustavo Petro, ocorre apesar das pressões dos Estados Unidos para limitar a influência chinesa na América Latina. Petro declarou: “vamos assinar a Rota da Seda. Tanto a América Latina quanto a Colômbia são livres, soberanas e independentes. E as relações que estabelecemos com qualquer povo do mundo, do norte, leste, oeste ou sul, devem ser baseadas em condições de liberdade e igualdade”. A entrada da Colômbia, terceira maior economia da região, é um marco para o projeto, que já inclui 150 países.

Lançada em 2013 pelo presidente chinês Xi Jinping, a Nova Rota da Seda busca expandir o comércio global por meio de investimentos em infraestrutura, promovendo conectividade política, comercial e cultural. Na América Latina, países como Argentina, Bolívia, Chile e Venezuela já integram ou manifestaram interesse na iniciativa.

O Panamá, que havia aderido, deixou o projeto em 2025 após pressão do governo norte-americano de Donald Trump. Durante o fórum, Xi Jinping prometeu 8,3 bilhões de dólares em empréstimos para desenvolvimento regional e reafirmou parcerias com Chile e Brasil. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, presente no evento, destacou a importância da cooperação, afirmando: “a solução para a crise do multilateralismo não é abandoná-lo, mas sim aperfeiçoá-lo. A governança global já não espelha a diversidade que habita a Terra”.

A adesão colombiana ocorre em meio a uma guerra comercial entre China e Estados Unidos. Petro sugeriu a criação de um fórum EUA-Celac para equilibrar as relações. Enquanto isso, a Venezuela busca aprofundar laços com a China, visando sua entrada no BRICS e a ampliação das exportações de petróleo, especialmente após sanções norte-americanas que forçarão a saída da Chevron do país até 27 de maio.

O Brasil, embora não tenha aderido formalmente, planeja integrar programas como o PAC à iniciativa chinesa, segundo Lula. A cúpula também contou com a participação de líderes como o presidente chileno Gabriel Boric, enquanto o México enviou seu chanceler Juan Román de la Fuente.

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