Estados Unidos

Chefe do Pentágono ordena expansão militar no Oriente Médio

Pete Hegseth determinou envio de mais aviões de guerra, assim como redirecionou dois porta-aviões e seus navios acompanhantes para a região

Nesta terça-feira (1º), Sean Parnell, porta-voz chefe do Pentágono, informou que Pete Hegseth, secretário de Defesa dos EUA, “orientou o Harry S. Truman Carrier Strike Group a permanecer na área de responsabilidade (AOR) do Comando Central dos EUA (CENTCOM) em apoio aos esforços regionais de dissuasão e proteção de força”, acrescentando que “após a conclusão de um exercício programado na região do Indo-Pacífico, o Carl Vinson Carrier Strike Group chegará ao CENTCOM AOR para continuar promovendo a estabilidade regional, deter agressões e proteger o livre fluxo de comércio na região”.

O porta-voz acrescentou que “o Nimitz Strike Group começou sua implantação no Pacífico Ocidental para preservar nossa vantagem de combate no Indo-Pacífico”.

O CENTCOM é um dos onze comandos unificados de combate do Departamento de Defesa dos EUA. A chamada área de responsabilidade é onde o imperialismo norte-americano delegou o CENTCOM para exercer a ditadura imperialistas, de um ponto de vista militar, e o território arbitrariamente estabelecido abrange o norte da África, o Oriente Médio, a Ásia Central e partes do sudeste da Ásia.

Através do CENTCOM, os EUA perpetraram ambas as guerras de agressão contra o Iraque, assim como a contra o Afeganistão. Atualmente, a agressão contra o Iêmen, e seu apoio ao povo palestino, é liderada pelo CENTCOM.

Além da mobilização dos porta-aviões e embarcações marítimas citadas acima, Sean Parnell também informou que o chefe do Pentágono “ordenou a mobilização de esquadrões adicionais e outros meios aéreos que reforçarão ainda mais nossas capacidades de apoio aéreo defensivo”.

Tais decisões são proferidas em momento que os EUA, sob o governo Donald Trump, vem realizando bombardeios sistemáticos contra a população civil do Iêmen, tendo assassinado ao menos 61 pessoas desde meados de março. Igualmente, ocorre em momento que o imperialismo ameaça o Irã de agressão militar, em razão de seu apoio ao Iêmen e de ser a liderança do Eixo da Resistência.

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