Cisjordânia

Cerco a Tulcarém deixa palestinos sem comida e remédio

Forças de ocupação estão mantendo os moradores presos dentro de suas casas, detendo-os e interrogando-os

Segundo a emissora libanesa Al Mayadeen, as forças de ocupação israelenses estão ampliando suas incursões no norte da Cisjordânia, disparando e lançando gás lacrimogêneo contra palestinos na cidade de Tulcarém, nos campos de refugiados de Nur Shams e Tulcarém e na cidade de Qusra, em Nablus.

As forças invasoras intensificaram o cerco à parte leste de Tulcarém, mantendo os moradores presos dentro de suas casas, detendo-os e interrogando-os, além de forçar comerciantes a fechar seus negócios e destruir a infraestrutura da cidade.

Tropas israelenses também detiveram vários passageiros em um novo posto de controle montado na Rua Nablus, que conecta Tulcarém ao campo de Nur Shams.

Segundo a agência palestina WAFA, a situação no campo de Tulkarm está se tornando extremamente grave, com palestinos enfrentando escassez de suprimentos básicos como comida, água e remédios, enquanto as forças israelenses perseguem e atiram em qualquer pessoa que tente sair de casa ou entrar no campo de refugiados.

A situação no campo de refugiados de Nur Shams é semelhante.

Em janeiro, “Israel” lançou uma campanha militar contra a cidade de Jenin, na Cisjordânia, chamada “Muro de Ferro”, supostamente para “proteger colonos e assentamentos na área”, segundo o ministro da Segurança, Israel Katz.

Desde então, a operação já deslocou mais de 40 mil refugiados dos campos de Jenin, Nur Shams e al-Faraa, segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), que relatou que mais de 60% desses deslocamentos foram provocados pelas forças israelenses sem qualquer justificativa judicial.

O deslocamento que a Cisjordânia está vivenciando é o maior desde a ocupação de seus territórios em 1967, o que levou o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, a alertar sobre o ataque de “Israel” durante a Conferência de Segurança de Munique.

A ofensiva em Jenin já deixou 25 mártires palestinos em 27 dias, além de dezenas de feridos e grande destruição da infraestrutura do campo e de propriedades privadas, enquanto aviões de guerra e veículos aéreos não tripulados (VANTs) israelenses continuam sobrevoando a região.

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