Na madrugada desta terça-feira (18), “Israel” retomou os bombardeios na Faixa de Gaza. Até o fechamento desta edição, mais de 230 palestinos haviam sido assassinados pela entidade sionista, que bombardeou todas as principais cidades da região, incluindo Rafá e Khan Yunis.
O exército israelense, no início do ataque, anunciou que estaria voltando oficialmente à guerra, culpando o Movimento de Resistência Islâmica, o Hamas, pelos novos assassinatos.
Porém, para a infelicidade da entidade sionista, os termos do acordo de cessar-fogo – como foi, inclusive, revelado por este Diário – são públicos. Ao longo de todo o conflito, “Israel” se apoiou na mentira de que o Hamas queria a guerra, que o Hamas queria assassinar todos os judeus da Terra, que o Hamas não aceitava negociar para pôr fim ao derramamento de sangue. Agora, fica mais claro do que nunca que isso não passou de uma farsa.
Fato é que tudo o que Netaniahu precisava fazer para conseguir a “paz”, segundo o acordo com o qual ele mesmo concordou, era retirar suas tropas de Gaza, acabar com o bloqueio e trocar prisioneiros. Reivindicações completamente razoáveis que – mais uma vez – foram aceitas por seu governo. Sua sede de sangue, no entanto, é tão grande que nem sequer foi capaz de fazer isso.
No momento em que Netaniahu viu que o cessar-fogo seria uma derrota acachapante para “Israel”, sabotou a negociação. Em seguida, provocou o Hamas e a Resistência Palestina como um todo, violando dezenas de vezes o cessar-fogo com bombardeios pontuais, batidas militares etc. Diante do fato de que o Hamas manteve sua palavra e não a quebrou uma só vez, “Israel” decidiu retomar o genocídio em Gaza.
Nesse sentido, após os ataques desta terça-feira, cai a máscara do sionismo. Cai por terra a propaganda israelense de que a heroica Operação Dilúvio de al-Aqsa foi um ato terrorista, de autoria de animais que só queriam assassinar e estuprar judeus. Os verdadeiros animais são os israelenses.
Pois se Netaniahu não consegue manter um acordo tal qual o que foi estabelecido, não consegue manter nada que se pareça minimamente com a paz. Fica claro que o objetivo do nazissionismo é varrer Gaza do mapa e, para tal, estão dispostos a assassinar quantos palestinos for necessário.