Oriente Médio

Cachorro do sionismo, Abbas quer entregar Palestina a Tony Blair

Presidente da "Autoridade Palestina" segue na defesa do plano colonialista proposto por Donald Trump

O vice-primeiro-ministro da “Autoridade Palestina” e secretário-geral do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, anunciou no domingo (12) a disposição da organização em cooperar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, para consolidar o cessar-fogo em Gaza e iniciar a recuperação pós-guerra.

Em uma publicação no X, al-Sheikh disse que a OLP está preparada para trabalhar com parceiros internacionais “para estabilizar o cessar-fogo em Gaza, facilitar a entrada de ajuda, libertar prisioneiros e avançar em direção à recuperação e reconstrução.”

Ele acrescentou que se encontrou com Blair “para discutir o dia seguinte [à guerra] e as maneiras de garantir o sucesso dos esforços do presidente Trump visando o fim da guerra e a conquista de uma paz duradoura na região”.

Al-Sheikh afirmou que essas medidas são necessárias “para abrir caminho para uma paz abrangente e duradoura, de acordo com a legitimidade internacional”.

Em artigo publicado no mesmo dia, o jornal britânico The Guardian afirmou que “Tony Blair parece ter conquistado o apoio da Autoridade Palestina para se envolver na reconstrução de Gaza, após uma reunião na Jordânia”. O periódico considerou este como “o primeiro passo para sondar a possibilidade de seu papel junto à liderança palestina”, uma vez que o Hamas se opôs ao envolvimento de Blair e à ideia de que qualquer conselho estrangeiro tutele a questão Palestina.

Segundo The Guardian, a “Autoridade Palestina” está empenhada em que as receitas fiscais retidas pelo governo israelense sejam liberadas. Esta teria sido uma das principais reivindicações junto a Blair.

Apesar de se rastejar aos pés de Blair, a “Autoridade Palestina” não tem garantias de que está presente nos planos do imperialismo para o futuro da Palestina. Nem o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netaniahu, nem o governo Trump confirmaram que estão dispostos a trabalhar com a entidade forjada pelos Acordos de Oslo. Recentemente, Trump proibiu o presidente da “Autoridade Palestina”, Mahmoud Abbas, de participar presencialmente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

O plano de Trump para a paz em Gaza não especificou quando a “Autoridade Palestina” poderia governar Gaza, mas estabeleceu que, no mínimo, a entidade teria que realizar eleições e mostrar que é capaz de supervisionar o vasto esforço de reconstrução.

Responsável pela participação do Reino Unido na guerra do Iraque, Tony Blair é um dos maiores genocidas da política mundial. O fato de que a “Autoridade Palestina” tenha recebido com bons olhos sua participação no futuro de Gaza apenas mostra como a entidade é uma burocracia totalmente apartada dos interesses do povo palestino, que luta para se libertar do jugo do sionismo e do imperialismo.

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