Ariel Lubliner era sargento reservista das forças de ocupação. Em declaração, o genocida Israel Katz, ministro da Defesa de “Israel” afirmou que Lubliner imigrou para Israel por amor ao país e “foi convocado para a reserva em 7 de outubro e desde então tem trabalhado devotadamente para defender o Estado de Israel”. O genocida Benjamin Netaniahu, primeiro-ministro da entidade sionista, também se pronunciou, afirmando que “ariel, de abençoada memória, lutou bravamente pela segurança de Israel, pela derrota do Hamas e pelo retorno de todos os nossos reféns”.
Conforme jornais israelenses, investigação preliminar aponta que o “israelo”-brasileiro teria sido morto acidentalmente por um soldado israelense. Segundo o Haaretz, fazendo referência à investigação, Lubliner teria sido morto após um soldado posicionado em um posto de guarda ter apontado a arma para um comboio no qual o “israelo”-brasileiro viajava, ocasião em que a arma teria disparado acidentalmente. O ocorrido se deu no Sul da Faixa de Gaza, que atualmente está ocupado pelas forças de ocupação “Israel”.
Conforme publicação no instagram da escola Alef Peretz, Lubliner foi aluno da entidade. Segundo o portal de internet da escola, ela está localizada no Clube Hebraica, em São Paulo. A existência de ambos, e o fato de que um dos seus ex-aluno participou com soldado das forças de ocupação do genocídio contra os Palestinos é mais uma amostra de como o sionismo está infiltrado no Brasil, seja no Estado, seja na sociedade civil.
Segundo noticiado pelo Canal 12 de “Israel”, Lubliner teria terminado sua etapa de serviço militar no domingo (31), e deveria viajar de férias com sua família para o Brasil. Ele é, segundo os dados oficiais, o 900º militar israelense morto desde a revolucionária Operação Dilúvio de Al-Aqsa.
A situação ocorre em momento em que se acumulam os fracassos das forças israelenses de ocupação em sua tentativa de derrotar o Hamas e demais organizações da Resistência Palestina.
Neste sentido, a imprensa sionista noticiou sobre um folheto militar interno das forças de ocupação, no qual são expostas falhas explícitas na operação “Carruagens de Gideão 2”, isto é, a ofensiva para ocupar da Cidade de Gaza.
No folheto é afirmado que “Israel” cometeu “todos os erros possíveis” e lutou contra sua doutrina, enquanto o Hamas alcançava a vitória. Aponta igualmente que as forças israelenses de ocupação travaram uma longa guerra de atrito, perdendo ganhos táticos e com seus quadros se formando em ritmo mais lendo do que o Hamas.
Ainda, no documento consta, segundo a imprensa israelense, que as operações terrestres não conseguiram acabar com a ameaça dos mísseis. O folheto criticava a dependência da liderança da entidade na dissuasão, levando a um claro fracasso, com o Hamas impondo a “vitória pela sobrevivência”.
A morte do militar “israel”-brasileiro que servia nas forças de ocupação também ocorre em momento pouco tempo depois de o governo Lula ter retirado o Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), organização controlada pelo sionismo e imperialismo, para ajudar a perseguiar sob a falsa acusação de antissemitismo aqueles que apoiam a Palestina e demais povos árabes da região contra “Israel” e o imperialismo.
Por ocasião da saída, o já citado ministro da Defesa da entidade sionista afirmou que “[Lula] revelou sua verdadeira face como antissemita declarado e apoiador do Hamas ao retirar o Brasil da IHRA […] colocando o país ao lado de regimes como o Irã, que nega abertamente o Holocausto e ameaça destruir o Estado de Israel”.
Em resposta, o Itamaraty afirmou que “espera-se do sr. Katz, em vez de habituais mentiras e agressões, que assuma responsabilidade e apure a verdade sobre o ataque de ontem contra o hospital Nasser, em Gaza”. Um dia depois, Lula criticou “Israel” afirmando que “nós temos a continuidade do genocídio na Faixa de Gaza, que não para. Todo dia tem uma novidade, todo dia mais gente morre, todo dia crianças estão com fome, aparece na mídia crianças totalmente esqueléticas atrás de comida e são assassinadas como se estivessem em guerra”.
No entanto, o governo brasileiro ainda não rompeu relações com “Israel”, e o petróleo brasileiro continua a ser fornecido para entidade genocida e suas forças de ocupação.





