Na sexta-feira (28), um torcedor do Botafogo, Caio Renan, denunciou a repressão que sofreu no estádio Nilton Santos durante um jogo do Glorioso por levar uma bandeira da Palestina.
Em sua conta no X ele relata: “fui levado ao jecrim e expulso do estádio por uma única alegação: estar com a bandeira Palestina e me recusar a retirá-la sem me apresentarem uma regra violada pra tal pedido”.
Ele descreve: “pra começar, essa bandeira vai comigo e tá sempre lá, no mesmo lugar de ontem, há alguns anos. Jogos de qualquer competição, inclusive da conmebol como vocês podem ver. Não é novidade”.
Ele então descreve como tentaram fazê-lo retirar a bandeira da Palestina mas ele não aceitou pois sabia que estava dentro das regras. Depois de alguns minutos a PM chegou para reprimi-lo. Ele descreve: “sub-tenente Cunha foi quem começou o papo. Com o sub-tenente Cunha a mesma conversa. Pedi pra me falarem a regra em que baseavam a retirada da bandeira e de quem vinha o pedido. O sub tenente foi super tranquilo e de boa e foi mais um que concordou em ser gravado caso retirassem a bandeira”.
Mas então a polícia veio com mais violência: “a sargento sem identificação já foi chegando puxando a bandeira e falando que era pra tirar porque eles falaram que era pra tirar. O sargento madeira com um cassetete pro alto falava bem agressivamente pra ‘não encostar nela’, o que eu nem fiz. O sub tenente Cunha até pediu calma”.
No fim ele ainda foi levado ao Juizado Criminal do Estádio. “Lá pegaram meus dados, os relatos de todos os envolvidos citados pelo nome nos tweets acima, menos o meu, e segundo decisão do delegado supostamente chamado Pedro Cassundé, emitiram ordem da minha retirada do estádio, as 22:45. Motivo informado da retirada foi ‘resistir à ordem do policial’. Sendo que nunca justificaram a ordem. Ficavam falando que é norma, sem ninguém nunca informar a norma”.
Essa é mais uma manifestação da ditadura sionista no Brasil. Nem mesmo em um jogo de futebol é possível defender a Palestina. Essa ditadura no futebol inclusive é mundial, com muitos campeonatos proibindo a defesa da Palestina, principalmente na Europa.